Vanguardismo, fotografia, e pintura do super-real
O Hiper-realismo é uma das mais
recentes vanguardas artísticas, desenvolveu-se por volta dos anos 2000 como um aprimoramento
do Fotorrealismo, movimento o qual obras de arte assemelham-se extremamente com
a fotografia. O Hiper-realismo, por sua vez também possui a fotografia como
embalso, no entanto com uma riqueza muito maior de detalhes, em alguns casos
ocorre a evidenciação de nuances despercebidos no cotidiano. A precisão é tão
extremada que muitos duvidam da veracidade da pintura, no entanto ao
aproximarem-se se constatam com traços de grafite ou tinta. Outra
característica do Hiper-realismo é o
longo tempo para execução da obra, podendo levar mais de seis semanas para uma
tela normal.
Paul Cadden, nascido em 1964, segue exatamente
essa linha do movimento, além de retratar com perfeição a fotografia que está
desenhando, acrescenta alguns detalhes para melhorar a percepção do real. Desenha com lápis ou grafite, e alguns de seus
trabalhos custam mais de R$15.000.
Outro expoente dessa vanguarda é Chuck
Close, nascido na década de 1940. Iniciou trabalhos na área de Fotorrealismo, e
depois enveredou sua técnica para o Hiper-realismo, ou Super-realismo. Além de
pintor é fotógrafo, muitas de suas obras na pintura são baseadas em algumas de
suas fotografias. Em 1988 sofreu um coágulo, o qual o debilitou de algumas
funções corporais,no entanto continuo a pintar apesar de todas as condições
desfavoráveis. Sua obra ganhou mais cores e mudou de estilo, uma pseudo
desconstrução da imagem, quase um pontilhismo desforme e engenhoso.
Gustavo Minho
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