sábado, 7 de setembro de 2013

Entre detalhes

Vanguardismo, fotografia, e pintura do super-real 




O Hiper-realismo é uma das mais recentes vanguardas artísticas, desenvolveu-se por volta dos anos 2000 como um aprimoramento do Fotorrealismo, movimento o qual obras de arte assemelham-se extremamente com a fotografia. O Hiper-realismo, por sua vez também possui a fotografia como embalso, no entanto com uma riqueza muito maior de detalhes, em alguns casos ocorre a evidenciação de nuances despercebidos no cotidiano. A precisão é tão extremada que muitos duvidam da veracidade da pintura, no entanto ao aproximarem-se se constatam com traços de grafite ou tinta. Outra característica do  Hiper-realismo é o longo tempo para execução da obra, podendo levar mais de seis semanas para uma tela normal.

 Paul Cadden, nascido em 1964, segue exatamente essa linha do movimento, além de retratar com perfeição a fotografia que está desenhando, acrescenta alguns detalhes para melhorar a percepção do real.  Desenha com lápis ou grafite, e alguns de seus trabalhos custam mais  de R$15.000.






Outro expoente dessa vanguarda é Chuck Close, nascido na década de 1940. Iniciou trabalhos na área de Fotorrealismo, e depois enveredou sua técnica para o Hiper-realismo, ou Super-realismo. Além de pintor é fotógrafo, muitas de suas obras na pintura são baseadas em algumas de suas fotografias. Em 1988 sofreu um coágulo, o qual o debilitou de algumas funções corporais,no entanto continuo a pintar apesar de todas as condições desfavoráveis. Sua obra ganhou mais cores e mudou de estilo, uma pseudo desconstrução da imagem, quase um pontilhismo desforme e engenhoso.






                                                         Gustavo Minho

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