O rock n roll, usado para transmissão
dos ideais reformistas da sociedade baby boom (pós-guerra), carregou mudanças
culturais e antropológicas, além da identidade de uma geração. A música atual,
por sua vez, ainda é veículo de pensamentos, e ao mesmo tempo, considerada como
fuga da realidade tortuosa.

A música no mesmo modo que
protesta, contudo, proporciona exílio, pelo menos temporário, da existência. Schopenhauer,
que a considera como a mais sublime dentre as artes - por possuir âmbito
universal alçando a todos indivíduos - ratifica
seu poder ao afirmar a capacidade de suspensão da dor vivente.
Ao lutarem pela realidade, estes
jovens necessitam, igualmente, de um suspiro de utopia, proporcionado ambos
pela música. A expressão de ideologias e desterro do presente real, portanto,
são habilidades musicais constantes.
Gustavo Minho
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