sábado, 31 de agosto de 2013

RESPEITÁVEL PÚBLICO COM VOCÊS ...O TEATRO MÁGICO!

Nesta semana tive a honra de apreciar um show..ou melhor, o show da trupe de O Teatro Mágico, aqui na cidade de londrina.O show fez parte da programação do Festival Internacional de Londrina , conhecido como FILO que acontece a cerca de 45 anos.
Foi a primeira vez que assisti ao espetáculo da trupe e confesso que voltarei a aprecia-los o máximo de vezes que eu conseguir, pois é realmente pura magia.

Além das letras carregadas da mais extrema e viva poesia , ao decorrer do show as bailarinas fazem apresentações incríveis , deixando o público realmente maravilhado.
Consegui petrificar algumas cenas em minha singela câmera , a fim de compartilhar com todos vocês esses momentos.







Este é um clipe da última música tocada no show chamada:O Anjo Mais Velho ...e também é uma das minhas canções preferidas


Postado por: Nayara Caroline

Ventura Cinematográfica


Amour - Michael Haneke

 

 


















Devo dizer que pelos comentários e críticas anteriores fui condicionado a  esperar um filme de tristeza explícita ou um derradeiro de lágrimas azuis. Entretanto,  deparei-me com um longa em que a tristeza perdura de maneira equivalente durante toda a trama, não que seja apenas um leve sentimento discreto, ela está presente, é real e pesada, podemos até sentir seu cheiro, e de tão concreta, nos acostumamos com sua presença, assim como nos acostumamos com mágoas do passado. Assim é o filme “Amour”, dirigido por Michael Haneke, e co-estrelado por Jean-Louis Trintignant e  Emmanuelle Riva, um casal de idosos com mais de 80 anos.

Eles viviam confortavelmente como um  casal de aposentados - foram grandes professores de música erudita – na França, até que em Anne, interpretada incrivelmente por Riva, sofre um acidente, o qual a debilita muito. Então seu marido Georges (Trintignant), contrata uma enfermeira para auxiliar no tratamento, neste momento o descuido com os idosos ganha enfoque, e somos expostos a cenas emudecedoras e chocantes. Ao mesmo tempo, o filme retrata a situação do cúmplice que fica a aguardar melhoras ou a morte, em uma angustia permanente e aguda.

Era de se esperar pela temática que o filme fosse mais calmo e sutil na sequência de cenas, e é isso que ocorre. Longos períodos de silêncio, ora poéticos ora desconfortáveis, além da intensa crueza na abordagem da história. São esses fatores que embelezam o filme e aumentam o incômodo pungente que o espectador sente ao assisti-lo, e conduzem de maneira mais verossímil a história do casal.  Durante todo o enredo somos apresentados à forma mais crua e real do amor, caem-se as ilusões bobas para encararmos a face desse sentimento tão polêmico.

Apesar da imensa repercussão midiática, devido ao grande número de prêmios(importantes) que ele ganhou - Palma de Ouro, Oscar de melhor filme estrangeiro, César de melhor filme, César de melhor atriz, César de melhor realizador, César de melhor ator, Prémio do Cinema Europeu de melhor filme, BAFTA de Melhor Atriz, Prémio do Cinema Europeu de melhor ator, Prémio do Cinema Europeu de melhor atriz, Prémio do Cinema Europeu de melhor realizador – tentei assistir ao filme sem expectativas, mas creio que não fui eficaz em minha tarefa, no entanto, isso não interferiu que pudesse perceber a real qualidade da obra. “Amour” é definitivamente excepcional.
                                                     Gustavo Minho

Lulu Santos em Londrina - PR

LULU SANTOS EM LONDRINA


                                           

No dia 13 de Setembro, Lulu Santos irá se apresentar em Londrina - PR no Parque de Exposições Ney Braga, em sua turnê "Toca Lulu" comemorando seus 30 anos de carreira.






Por: Amanda Machado

Em busca de uma educação melhor


“Como educadores, a nossa escola tem como objetivo buscar uma melhor educação para todos.”


A  escola Municipal Carlos Augusto Guimarães  tem como principal objetivo ser uma exceção das pesquisas realizadas sobre a melhoria da educação pública, Que mostra o aumento da diferença entre o ensino público do privado nos últimos três anos.
Segundo a coordenadora Dirce, uma enorme carência vivenciada na educação, é a falta de compromisso dos pais, mostram muitas dificuldades em ajudar seus filhos, pais sem compromisso social, tornando-se um reflexo negativo na nossa educação.  Outro fator citado, é a falta de preparo de alguns professores. “ Alguns estão preparados, outros precisam de um acompanhamento maior no trabalho, na nossa escola estamos buscando aprimora-los , pois mostram dificuldades para conviver nessa realidade atual, onde se encontra várias diferenças entre os educandos.
No dia a dia, a professora Iris aponta  o uso de computadores, celulares, de maneira erronia, como uma dificuldade na sala de aula, onde diz “Nós como professores temos o dever de buscar chamar atenção para a educação, fazer com que o aluno tenha sede de conteúdos, não fazer com que a sala de aula se torne um ambiente “robotizado”.
            Para a melhoria deste ensino, a coordenadora cita os eventos realizados no dia a dia da escola como: a festa junina, apresentações dos dias das mães e pais entre outras datas comemorativas. “Com isso, vão aprendendo a viver a cidadania no âmbito escolar, incentivamos a cultura, e a paz. Acompanhando também, os projetos:  o recreio dirigido, onde os alunos no intervalo, tem atividades preparadas pelos professores,  para a  melhora  da convivência, com jogos em grupos, onde há o  resgate de  brincadeiras “antigas”, como pular corda, amarelinha, jogar peão., para que as crianças possam gastar energia sem a violência, explica a coordenadora.
Outro projeto em atividade e que nos deixa muito feliz com os resultados obtidos é a horta, que realmente foi pensada para a inclusão social. Temos em nossa escola, como didática a inclusão social, que além dos projetos, procuramos conversar sobre o assunto, realizar trabalhos em equipes para enquadrar os alunos “especiais” no meio onde estão, sem sofrerem qualquer tipo de preconceito, ressalta a professora Iris.
            Finaliza dizendo: “ A nossa escola, vem conquistando a cada ano que passa uma nova maneira de representar o ensino público, não só em Ibiporã, mas também no geral.
   Por: Larissa Mariano


Educação para todos



O indígena, se mostrando cada vez mais presente na educação superior.

A educação superior é direito de todos. Em 2002 foi realizado o primeiro vestibular indígenas para universidades públicas, essa iniciativa deu-se através de discussões feitas pelos integrantes da  Comissão Interinstitucional Para Educação Superior Indígena (Ciesi),onde os mesmos perceberam que as cotas nas universidades não atendiam as demandas das comunidades indígenas e pediram a criação de vestibulares diferenciado para atender a todos.
A partir desta lei, muitas portas se abriram. Um exemplo no paraná e a CUIA, comissão que trabalha na Uel (Universidade Estadual de Londrina), que tem como objetivo promover o vestibular indígena e além disso, acompanhar o indígena na sua formação. “O índio, recebe uma bolsa do estado, para manter a sua família, na tribo onde mora, e para se manter na universidade.” Diz Beth, assistente social da Uel.
Hoje em dia, após 12 anos da presença do indígena na educação superior, existem 36 escolas voltadas para o indígena, onde a lei exige que o material ulitizado seja especifico para cada tribo, interpretado com a língua de origem. O ultimo senso indicou mais de 300 grupos étnicos no Brasil. Falam cerca de 180 linguas diferentes. Destes, “Nota-se que o interesse pela universidade e a escola, aumenta, querem fazer parte destas instituições, mesmo com muitas barreiras enfrentadas, só na Uel, temos a presença de 33 academicos indígenas e 28 já formados, mostrando como essa lei teve um ótimo resultado para e inclusão social e a educação.” Comenta o professor Cleber.
Iderson da silva, da tribo pinheirinho, diz a respeito do ingresso a faculdade, que hoje está no ultimo ano de Ed. Física, trabalhando como professor em uma escolinha próximo de onde  reside. “Sempre tive vontade de estudar, mas não tinha muitas oportunidades, até que fiquei sabendo da bolsa oferecida pelo estado e fui atrás, fiz dois anos de Jornalismo, vi que não era para mim e parti em busca de outro curso. A prova não se diferencia muito do vestibular padrão, apenas diferencia alguns enunciados, de acordo com a nossa realidade, fala sobre plantações, coisas de índio. Tive sorte, pois ao contrário de meus amigos indígenas, não sofri nenhum tipo de preconceito, porém, não tenho contato com a minha família de antes, construí uma em Londrina, estou no meu segundo casamento, muito feliz, graças a Deus, com a minha mulher e meus filhos. Posso dizer, por experiência própria, o indígena tem espaço na educação, aproveitem e corram atrás de um futuro melhor", conclui.
Por: Larissa Mariano

Dupla sinfonia



O rock n roll, usado para transmissão dos ideais reformistas da sociedade baby boom (pós-guerra), carregou mudanças culturais e antropológicas, além da identidade de uma geração. A música atual, por sua vez, ainda é veículo de pensamentos, e ao mesmo tempo, considerada como fuga da realidade tortuosa.
Cantores como M.I.A. e Emicida bradam, em músicas, por igualdade material e mudanças políticas. Com auxilio da internet e elaborada combinação harmônica, exprimem a inquietação da geração Y (1970-1990) com acesso e disponibilidade para todas as camadas econômicas. Discutem decrépitos sociais e abordam temas marginalizados pela alienação.
A música no mesmo modo que protesta, contudo, proporciona exílio, pelo menos temporário, da existência. Schopenhauer, que a considera como a mais sublime dentre as artes - por possuir âmbito universal alçando a todos indivíduos -  ratifica seu poder ao afirmar a capacidade de suspensão da dor vivente.

Ao lutarem pela realidade, estes jovens necessitam, igualmente, de um suspiro de utopia, proporcionado ambos pela música. A expressão de ideologias e desterro do presente real, portanto, são habilidades musicais constantes.
                                    Gustavo Minho

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Contexto




Desaba(fo)




Existia esta garota, uma garota não tanto como outras... de cabelos longos e loiros, com silhueta fina e pequena. Gostava de dançar, sabe? Acho que fez balé quando criança, mas se tornou despesa em alguma das crises dos pais. Porém, isso não importa mais, seu caminhar era a pura arte dançante. Ah, como balançava aquela cintura em cada pisar, tenho certeza que no final de seus passos ela demorava um pouquinho mais nas pontas dos pés apenas para sentir o ar das bailarinas.

Ela também era brava, brava e miúda. Sabia discutir como gente grande, mas nunca passava disso, não podia sair de sua pose clássica! Ah! Mas só Deus sabe quanto ela segurava aquele corpinho franzino para não choverem tapas e puxões por ai.

Era mais um dia dançante em sua vida musical, quando voltava de sua escola extremamente enfadonha e lotada de narizes e cabelos que apontavam para o chão, percorria aquelas calçadas com seus passos sinuosos e ritmados com toda pompa e elegância. Mas a pobrezinha, oh, coitadinha, atravessou a rua sem olhar com seus olhos atentos e curiosos para os dois  lados... E girou, rodou alto como em seus maiores sonhos de bailarinas, que dominavam os céus com seus pulos e voltas. Parecia que ela nunca ia cair, rodou por mais um tempo para enfim ruir. Mas sua queda não fora tão graciosa como a de outras garotas, caiu meio torta, meio vermelha, meio morta. 
                                                            Gustavo Minho

Contexto


Somos tão jovens

As minhas rugas são precoces, mas meu cigarro é novo. Então deixe-me elaborar minhas divagações da maneira que eu quiser conduzi-las. Se sentir vontade, sente e escute, caso não, não passe apertos ou pudor, apenas vá embora. A juventude nunca foi tão valorizada, e falo isso com o poder de uso da palavra, ser jovem é belo, é moda, é tendência, é a degeneração do fato real da juventude. Já foi o tempo em que muitos adolescentes passavam horas e dias imaginando sua vida adulta, seu bigode esbelto, calças compridas e uma esposa para esquentar a cama. A maturidade estava no ápice de sua valorização, e se posso dizer, é mais fácil esperar para se tornar algo que não é, do que tentar evitar deixar de ser. Veja bem, a partir do nascimento o ser humano só conhece a graça, agilidade e beleza da juventude, está acostumado com sua pele firme e cabelo espesso, envelhecer implica em uma mudança na concepção mais íntima do ser. Modificar padrões, ideologias e visão de mundo sem ao menos opção de escolha, uma obrigação formal e irreversível e interrompível.


Essa alteração, no entanto, não é tão abrupta se o jovem já a anseia e a idealiza como positiva. Porém em uma sociedade onde ser jovem é o valorizado, não é possível uma transição sutil. Crescem os exemplos, multiplicam-se até, de adultos em meia idade que se autodeclaram jovens. Não me entenda incorretamente, não acho que estão errados, entendo até, com o avanço das tecnologias de medicina, prolongar a salubridade do corpo nunca foi tão fácil. Meu enforque está na Super Valorização da juventude, é inquestionável o histórico revolucionário dessa - Comte que me perdoe – o passado é construtivo! Entretanto, o que restou para a massa de jovens fúteis por ai? Não vejo nada, apenas um excesso tolo. 
                                                                  Gustavo Minho

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

À moda da vovó


Jovens preferem roupas antigas e diferenciadas ao padrão midiático.

A subversão permeia o ideário jovem por muitas gerações, não é novidade que muitos dessas tenderem a se desvincular de características do passado de seus pais, o caso do uso de calça jeans, óculos de sol, e desenvolvimento do Rock. No entanto, em alguns desses grupos modernos, existe a pitoresca tendência do uso de roupas e acessórios produzidos a muito tempo, na maior parte das vezes, provenientes de seus avós ou pais.
Alguns jovens há 60 anos se autonomeavam Hipsters, termo originado na década de 40, significando, “pessoas que gostam de Jazz”, e se aplicava a jovens de classe média urbana que apreciavam a cultura underground vigente em vários movimentos artísticos da época. O escritor norte americano Jack Kerouac, na década de 1940, descreve esses jovens como “subindo e vagabundeando pela América, vadiando e pegando carona em toda a parte, como elementos de uma espiritualidade especial”, sendo assim um evidente retrato do comportamento e essência da Geração Beat, vanguarda artística fundada por ele alguns anos depois.


Hodiernamente, o movimento Hipster se alavancou, e ganhando muitos jovens da atualidade como seguidores. Estes além do apreço pela moda vintage, também procuram uma cultura mais alternativa, esquivando-se, assim, do comercial e difundido pelas mídias. Preferem a música indie à popular, e o cinema independente ao hollywoodiano. São frequentadores assíduos aos brechós e lojas pouco exploradas, porém diferenciadas. 
Sérgio, dono da ótica Higienópolis, decidiu abrir uma sessão para óculos antigos, sobras de muitos anos de estoque, e também usados, ou consertos e restaurações  em sua oficina no último andar da loja. Contou além disso, que a procura triplicou há dois anos, nesse período, relata, as grandes marcas no ramo da moda, começaram a produzir modelos específicos para esse público, o qual correspondeu as expectativas. Esvaziaram-se vitrines e depósitos em procura exorbitante.
Os brechós também notaram a difusão da nova tendência jovem. “Tenho a loja há 15 anos, há pelo menos 3 o público mudou, antes eram só idosos, por causa da condição financeira deles. Atualmente são 40% de idosos e 60% de jovens, que vem para customizar, buscar botões, roupas diferentes, e algo parecido daquilo que viram nas lojas.”, relata Nayara, dona do Brechó Belo.

Déborah Gumiero, além de se proclamar Hipster, afirma gostar do estilo de vida presente no movimento, do pensamento e da vestimenta. Desde criança usava roupas esquecidas no ateliê de costura de sua avó, porém esse ímpeto afloro com a expansão do movimento, “Gosto de garimpar uma roupa que seja do meu estilo que me deixa confortável".


                                                             Gustavo Minho

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Geração Beat - sem vírgulas



Arte desregrada
Com o final da Segunda guerra, jovens intelectuais exauridos dos padrões pré-estabelecidos do capitalismo norte-americano, iniciam um pensamento livre, subversivo e inovador, a Geração Beat. Essa evidenciou-se no âmbito da literatura, mas está presente também em outras manifestações artísticas, como pintura, cinema, música, teatro. Visavam à arte mais próxima da realidade, uma poesia urbana. De suas particularidades, elenca-se a escrita compulsiva e intensa, linguagem extremamente informal, muitas vezes com representações exatas da fala, e fluxo constante de pensamentos, assemelhando-se à escrita surrealista, com longos períodos de vírgulas escassas e pontos raros.
Os principais autores desse estilo foram, Jack Kerouac (1922- 1969), fundador do movimento Beat, escreveu On The Road, marco inicial, o qual obteve grande repercussão na mídia, difundindo os novos ideais, Allen Ginsberg (1926 - !997), responsável pelo prolongamento dos Beats, transmitindo o pensamento para as próximas gerações ( Diz-se que seu visual, barba e cabelos longos e batas coloridas compradas na Índia, influenciaram a vestimenta Hippie ), autor de Uivo, livro no qual está presente uma introdução que descreve esses poetas e Lawrence Ferlinghetti (1919), maior expoente vivo do Beat, autor de Um parque de diversões da cabeça, não seguia, entretanto, a conduta extremista e frenética do movimento ( talvez a razão por continuar vivo).

A geração ligava-se e participava dos movimentos de contracultura da época, questionando os novos papéis da arte, pregavam, assim a arte pelo valor artístico, sem um valor comercial. Após a publicação de On The Road, os Beat ganharam muita popularidade, principalmente devido às repressões do Estado, tanto ao incrível talento literário dos artistas. Não obstante, por causa dos excessos de drogas, álcool, sexo livre, jazz e viagens pelo Estados Unidos, às vezes até outros países, essa arte foi considerada marginal e esquerdista (em época de Guerra Fria, considerado um crime), apelidada depreciativamente como Beatnik, soma do radical beat com o sufixo do satélite russo Sputnik, contudo, só aumentou ainda mais a procura sobre o movimento. O nome em si possui duas explicações, a primeira, de origem controvérsia, na qual Kerouac utiliza o radical da palavra beatitude, felicidade eterna, gozada no céu pelos santos, a segunda, deve-se influência direta do jazz, sendo “Beat”, batida ou ritmo em inglês. A Geração Beat foi influenciador dos movimentos estudantis, Hippie, Feminista, de libertação sexual, Punk Rock, Bob Dylan, Jim Morrison, e outros movimentos de contracultura.                                                                   
   Gustavo Minho

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Tecnologia da Informação

E aqui está a segunda matéria feita por mim, Amanda Machado, no curso de Jornalismo.


Tecnologia

A crescente Tecnologia da Informação
A Tecnologia da Informação (TI) cresce em todo o Brasil e é grande a busca por cursos e empregos na área entre os jovens


                                                

    Atualmente, a área de TI (Tecnologia da Informação) vem crescendo em alta escala por todo o país, onde a maioria das faculdades fornecem estes cursos. A Tecnologia da Informação é um campo responsável por obter soluções computacionais, que tem por objetivo armazenar, acessar e gerenciar por meio de informações.
    A procura por estes cursos entre os jovens é cada vez maior, e há aqueles que garantem que a área está crescendo, como para o estudante de Análise e Desenvolvimento de Sistemas (UTFPR) Hugo Aguiar; “Cresce cada vez mais, e isso se pode ver em todos os lugares, onde quase todo mundo tem um celular com Android, um computador ou um Notebook.”, disse. Hugo diz que pretende sair empregado da faculdade, mas que em relação ao mercado de trabalho e as oportunidades de estágios, é notável as exigências como em toda área; “Para conseguir um estágio você já tem que ter muito conhecimento, eles já pedem muitos requisitos” afirma.

“Se você tem uma ideia, você tem que tirar ela da sua mente.”.

    Com tanta procura pelo curso, é perceptível a crescente mão de obra neste ramo, mas será realmente que o mercado favorece esses tantos iniciantes? Para a estudante de Sistema de Informação (UENP) Jéssica Caroline Aguiar, não; “Eu não acho que favorece, eu acho que para você sair da faculdade e ter mais oportunidades, você tem que ter uma experiência na própria faculdade.” relata. A estudante diz que a faculdade oferece alguns projetos, e quem realmente quer trabalhar consegue algum estágio. Na faculdade de Hugo Aguiar, isso também ocorre, onde cada professor tem o direito de criar um ou mais projetos. Jéssica Caroline destaca que pretende seguir a área de gerenciamento de projetos ou administração de empresas, e como dica; “Eu acho que você tem que gostar muito para querer seguir essa área.” afirma.
    Isso não é um problema para o estudante de Análise e Desenvolvimento de Sistemas (Cesumar) e empregado na área Leonardo Ribeiro Costa; “Eu sempre gostei, mas o principal agora é porque eu estou trabalhando na área e eu quero crescer.” disse. Leonardo afirma que o foco da empresa é o sistema industrial, mas que também atende outros seguimentos, e que a missão é a satisfação dos clientes; “Eu faço parte da central de atendimento, eu atendo os clientes, sou como um distribuidor do que desenvolve lá dentro.” falou. Leonardo relata que pretende se especializar em gerenciamento de projetos, que a área está crescendo e que há muitas oportunidades; “A dica que ofereço é que deve ter coragem, oportunidade tem bastante, é difícil para quem está começando, mas deve ter muita paciência e muita humildade.” afirma.
    Na área de TI, um dos segmentos que mais se destaca, é a programação e o desenvolvimento de aplicativos, e dentro desta área, o estudante de Sistemas de Informação (UENP) e criador do aplicativo MySlider, Roberto Elero Junior, sabe muito bem. “A gente percebeu que a grande maioria das pessoas possui Smartphone. O cara tem um, ele pode usar, e em contra partida ele não gasta dinheiro para comprar uma ponteira. Basicamente o aplicativo é um controlador de Slides. Nada mais é do que um teclado virtual à distância que você vai poder controlar, direcionar essa aplicação.” disse.
    Roberto desenvolveu o aplicativo junto com um estudante da UTFPR e afirma que a princípio o aplicativo é gratuito, e que não foi difícil desenvolvê-lo, mas que só tiveram um pouco de dificuldade para publicá-lo; “A ideia foi minha, mas nós sempre discutimos juntos a uma ideia sobre um aplicativo em Android.” relata. O aplicativo se encaixa na área de educação, mas Roberto destacou que a princípio, esse não era o objetivo. Como dica, ele afirma; “Se você tem uma ideia, você tem que tirar ela da sua mente. A minha dica é essa, por mais que você tem essa ideia legal e acha que tem potencial, não vai adiantar ter só a ideia, tem que se reunir com alguém e correr atrás.”.

“A área cresce cada vez mais.”.

    Dentro de todo este campo de Tecnologia e Informação, o que está recebendo muito destaque são os Startups, que são empresas jovens e com projetos inovadores. Eles estão presentes em qualquer área, como também em TI, que buscam por projetos para ajudar o desenvolvimento nacional.


Por: Amanda Machado

Código de Defesa do Consumidor

Esta é a primeira matéria feita por mim, Amanda Machado, no meu primeiro ano do Curso de Comunicação Social - Jornalismo.



Economia

A aplicação do Código de Defesa do
Consumidor
Os problemas ocorrem, e são frequentes. Com isso, o Código de Defesa do Consumidor (CDC) está aí para auxiliar a população e promover uma confiança nas compras

                         


  Comprar é sempre bom, ainda mais quando é aquilo que desejamos e finalmente conseguimos ou tivemos coragem de ir a uma loja e adquirir. Em todo caso, o medo dos problemas que podem ocorrer, a falta de assistência técnica ou até mesmo os muitos enganos que vemos por aí, nos deixa com o pé atrás em uma compra. O código de defesa do consumidor existe para nos proteger e está disponível obrigatoriamente em qualquer estabelecimento que forneça bens e serviços, mas que em muitos casos, a população não tem conhecimento ou até mesmo utilizada de forma errônea.
    O Código de Defesa do Consumidor foi instituído no dia 11 de setembro de 1990 de acordo com a Lei Nº 8.078 que visa à proteção deste, apontando as responsabilidades entre fornecedores e consumidores. De acordo com o advogado Flávio Caetano de Paula, especialista na área de defesa ao consumidor, a aplicação do CDC após mais de duas décadas de existência apresenta avanço, “O CDC é uma daquelas leis que pegaram. Tem um papel fundamental no estado democrático de direito.”, afirma. Para ele, o direito mais violado do CDC é o da informação, que está presente no inciso III Art. 6º. “Informação é tudo. Com a informação nós conseguimos exercer direito.”, ressaltou. Flávio ainda complementa “No Artigo 46 do CDC, no contrato de consumo, aquilo que não for informado ao consumidor não o obriga. Então informe o consumidor.”.
    Os fornecedores, tanto de bens como serviços, são em parte protagonistas para fazer valer esses direitos, e principalmente respeitá-los, aonde para o advogado Flávio, isso vem ocorrendo de forma crescente, “Não é como gostaríamos, mas cada vez mais os fornecedores procuram até contratar assessoria jurídica e falar, eu quero me adequar.”, disse. Entretanto, sempre há aquele consumidor que quer levar vantagens, o que não é nada honesto. “Onde existe um ser humano existe um cara querendo levar vantagem.”, ressalta. Flávio também destaca que um dever expresso do consumidor é o de boa fé. Quando é perdida, o consumidor está agindo contra o seu direito, ficando desprotegido.
Como demonstrado numa matéria apresentada pelo site O GLOBO em maio deste ano, “Um retrato das reclamações relatadas a Defesa do Consumidor”, os setores que mais levam reclamações são as vendas a distância, como em sites, e as reclamações mais feitas são a de produtos que não foram entregues.

           “O Código de Defesa do Consumidor está apresentando avanço”



     De acordo com o especialista, numa questão de desrespeito a esses direitos do consumidor, é sempre importante tratar de formal amigável, “O consumidor tem que buscar resolver diretamente com a empresa que o lesou.” disse. Desta maneira, quando um produto é comprado e apresenta defeito, o consumidor deve levar até o fornecedor e informá-lo do problema, que tem 30 dias para ser resolvido, segundo o Artigo 18, parágrafo 1º do CDC. Porém, se não houver resolução dentro deste período, entra valendo o direito do consumidor, que pode pedir rescisão do contrato, um novo produto, entre outros presentes no artigo.
     Segundo Flávio, a lei do Brasil é usada no mundo inteiro, sendo muito avançada. Ainda afirma que o Código de Defesa dos Consumidores é bom e muito atuante no país e que os PROCONs tem se fortalecido em sua atuação.




Por: Amanda Machado