segunda-feira, 28 de outubro de 2013

A RUA COMO MEIO DE EXPRESSÃO DA ARTE

Os artistas de rua fazem parte da nossa cultura e de muitos países, e são eles que amenizam a correria e o estresse em suas apresentações divertidas



    Todos os dias, seja nos calçadões, nas ruas, nos semáforos de qualquer cidade, somos pegos de surpresa por uma apresentação, por movimentos, por roupas coloridas e instrumentos que nos chamam a atenção e nos fazem ficar fixos e admirados por tanta habilidade e carisma. Falo aqui dos vários artistas de rua que circulam as cidades de todo o mundo e que, como qualquer outro trabalho, é digno e deve ser constantemente respeitado.

“A arte é essencial para as crianças”
  
   Os artistas de rua vivem para mostrar suas artes, suas habilidades e sua alegria, e são várias histórias que circulam por nossas ruas. Carlos Solé, de 45 anos, Ribeirão Preto, interior de São Paulo, se forma este ano no curso profissionalizante na Escola de Circo de Londrina - PR, que possui quatro anos para sua conclusão e que conta com uma equipe de sete professores. Começou a quinze anos, no início das chamadas festas Trance, “Raves”, na parte de montagem de cenários. “Nesta época eu já tinha esse link com malabarismo, na Europa já era assim nas festas raves, o pessoal joga malabarismo, é bem comum, e veio pra cá também esse link com malabarismo “né”. Aí eu vi umas pessoas, comecei a me interessar. Comecei de curiosidade a jogar e jogar e comecei a gostar cada vez mais, me apaixonar, treinar, treinar, comecei até fazer showzinho dentro das festas que eu montava, me davam um espaço (...). Nesta época eu conheci um produtor, começou a namorar uma brasileira, começou a vir para o Brasil, conheceu o meu patrão na época e gostou muito de mim, do meu trabalho e tal, me deu a chance de ir pra lá “né”, eu fui pra lá, morei três anos e aí fui me especializando cada vez mais (...)”, ressalta.   Carlos conta que quando começou foi muito autodidata, mas que somente 10 anos depois foi cair em uma escola profissionalizante, aqui em Londrina.

    Carlos se apresentou muito nos semáforos das ruas, mas que hoje se apresenta pouco, por conta da formatura do curso na escola de circo e das aulas que também oferece, porém garante que o trabalho possui um bom retorno e que começou por conta disso. “Por já ter a habilidade, ter essa paixão por malabarismo, ai “pô” como é que eu faço para poder seguir minha vida podendo jogar malabares, aí começa a experimentar, oh dá dinheiro. Mas também não deixa de ser um laboratório para experimentar coisas novas”, disse.

    Informa que sua preferência é a arte nas ruas por ter uma magia muito legal que é o da surpresa, além do uso da improvisação, que é bem maior. No curso, Carlos aprende apresentações em palcos, e garante que é difícil passar a arte das ruas para um cenário já planejado. “Às vezes o que você faz na rua e quer transferir para o palco, é bem diferente, você já tem uma base, já é um passo adiante porque tem que transpor aqui, já é um caminho andado, mas muda muito, é iluminação, é a música. Na rua você tem essa liberdade um pouco maior “né”, se quiser prolongar um pouco. Já o palco é mais limitado, apesar de existir um pouco de improvisação também”, relata.

    Por conta das crianças, que se encantam facilmente com esses tipos de apresentação e que estão em grande peso nas aulas de circo da Escola, Carlos afirma ser essencial a arte desde pequenos, e que crianças é o grupo em que mais gosta de trabalhar. Este tipo de arte é claro que não agrada a todos, e também não é qualquer tipo de arte que vai receber elogios e atenção do público. “Tem gente que detesta, não só espetáculo de rua como o de palco, tem gente que eu já ouvi mesmo falar assim que é coisa de vagabundo, aprendeu na cadeia, e não está nem falando de um espetáculo de rua, está falando de um circo mesmo”, declara Carlos.

    Entretanto, Solé, se sente muito realizado com o trabalho e a conclusão do curso, mesmo por ter sido para ele um desafio, começando com 41 anos e concluindo com 45, sendo que o perfil dos alunos é de quinze anos.
E esse sentimento de realização também ocorre com Adriano Gouvella, 26 anos, Londrina – PR, estudante de Artes Cênicas na UEL (Universidade Estadual de Londrina) e com Gerson Bernardes, 27 anos, Ribeirão Preto-SP, membro do grupo Triolé Cultural de Londrina.       

Adriano Gouvella, estudante de Artes Cênicas na UEL (Universidade Estadual de Londrina)

    
    Adriano começou este trabalho para a conclusão do curso com sua pesquisa voltada para o claus, o palhaço. “Eu comecei fazendo algumas oficinas com outros mestres, artistas claus daqui do Brasil e me interessei por essa linhagem de trabalho e fui pesquisar a fundo para desenvolver o meu trabalho de conclusão. E esses números, que eu estou apresentando aqui no calçadão, é na verdade pra testar, pra ver o que funciona, o que não funciona, porque eu ensaio durante a semana, pesquiso em sala, em laboratório e depois venho aqui no calçadão para testar com o público”, disse.
Já Gerson começou este trabalho em 2009, mas já vinha fazendo teatro desde criança em escolas regulares e depois em grupos amadores. Está no Triolé Cultural desde o início, em 2010. O objetivo é trabalhar, fomentar, proporcionar arte nos mais diversos espaços, nas mais diversas formas. Temos apresentações de espetáculo de palhaço de rua ou para espaço fechado e contação de histórias”, relata.
"Falta o público ter acesso a esta arte”

    Com todas as apresentações e os estudos, para Adriano o trabalho é cansativo sim “Cansativo é, como todo trabalho” afirma. Ambos participam do Movimento de Artistas de Rua de Londrina (MARL), Adriano desde a criação do movimento, e o grupo Triolé, apesar de um pouco afastados, desde o início participam e acompanham o movimento. “O movimento surgiu inicialmente da insatisfação de alguns grupos de teatro da cidade com a falta de cuidado para com o espaço público, além do cerceamento do direito de se ter apresentações ao ar livre de maneira gratuita, com cobrança por parte do poder público municipal”, ressalta Gerson.
    Seguindo a linha sobre a valorização do público para essas artes, eles acreditam sim serem valorizadas, contudo para Gerson. “Acredito que falta o público ter acesso a arte”, disse.
A visão do público
    Existem diversas opiniões, principalmente sobre um tema como este. Para Clarice de Oliveira de Lima, 47 anos, o trabalho dos artistas de rua é muito importante. “Acho bonito, acho que eles alegram o trânsito, você se distrai vendo, acho muito importante sim”, afirma.
    E quando o assunto é contribuição, a estudante de agronomia Letícia Ariadne, 17 anos, diz ajudar os artistas quando possível. “Pois acho o trabalho que eles exercem bonito e trabalhoso, e por isso eles merecem receber prestígio e respeito das pessoas”, declara.
    Entretanto, não é todos que conseguem exercer uma profissão desta, Marta Machado, 44 anos, diz também achar que a arte nas ruas é importante apesar de haver um pouco de irritação por conta da correria e do estresse do trânsito, mas que a maioria das vezes são muito bonitas as apresentações, pois relaxa e acalma. Entretanto, não conseguiria passar por uma experiência desta, em ser um artista de rua. “Não, eu acredito que não conseguiria, eu acho muito difícil, e acho que a pessoa já nasce com o dom de artista, e eu nunca tentei fazer algo assim de diferente, então eu particularmente não conseguiria”, afirmou.
    Na visão da estudante de Artes Cênicas na UEL, Letícia Moura de Oliveira, 17 anos, assim como para os outros entrevistados, o trabalho dos artistas de rua é sim de grande importância para a sociedade. “Qualquer atividade cultural é de suma importância para a nossa sociedade. A arte de rua é um meio de se expressar usando alguma manifestação artística que atinge um grande número de pessoas, independente de sua classe social. É uma arte livre, independente, não há marginalização social no quesito cultural. Além de bonito, esteticamente falando, é de uma beleza cultural, política e emocional”, declara.
    Letícia escolheu artes cênicas por um primeiro contato com o teatro, que foi sua paixão a primeira vista, e diz que ainda é muito cedo para dizer qual ramo pretende seguir. “Acredito que esteja muito cedo para escolher qual ramo seguir, a artes cênicas, é um ramo muito amplo, como estudante quero experimentar essas várias vertentes e não escolher apenas uma para fazer, acredito que me privando de outros ramos me fará uma artista medíocre, acho válido e interessante saber incorporar vários elementos, por isso acredito que não seguiria apenas uma área, seguiria a arte como um todo”, disse.
    A arte são manifestações que emitem ideias e emoções, e que de qualquer forma estará presente em nosso meio, em nossa sociedade, pois ela está ligada a liberdade, sendo nas ruas, a de se expressar.

Matéria de: Amanda Machado

Uma escola dentro da floresta

Você já se imaginou estudando dentro de uma floresta???

Pois bem, então saiba que essa escola existe e está localizada em Seattle, nos EUA.
IslandWood é um exclusivo centro de aprendizagem ao ar livre de 255 hectares, projetado para oferecer experiências excepcionais de aprendizagem ao longo da vida e inspirar a gestão ambiental e da comunidade, combinando a pesquisa científica, a tecnologia e as artes para ajudar os estudantes a descobrir as conexões naturais e passarem a se integrar mais à natureza, coisa que não acontece no cotidiano urbano das crianças.
A escola foi fundada em 1997 por Debbi e Paul Brainerd a criação foi baseada nas idéias de aventura e exploração sugeridas pelas próprias crianças da região, IslandWood  é uma organização sem fins lucrativos e que conta com um design inovador, que se tornou exemplo de economia de energia e de estilo de vida sustentável, ensinando valores vitais para o desenvolvimento crítico e analítico dessas crianças.

Veja algumas fotos da escola e repare que a natureza, com sua força e seu encanto  interminável, conseguem nos auxiliar a sermos pessoas melhores, mais saudáveis e mais conectadas a valores que realmente valem a pena.



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Quer saber mais a respeito desta incrível escola? Acesse: www.islandwood.org

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Música & Fotografia juntas em um projeto realmente inspirador

Essas duas artes se uniram para dar forma a esta incrível iniciativa.

 Todo mundo tem aquela música marcante que fez parte de algum momento especial de sua vida, esta é a afirmação relatada pelo fotógrafo londrinense, Luiz Augusto Rodrigues. Rodrigues nasceu na cidade de londrina e teve contato com a fotografia na Inglaterra, lá ele viveu durante sete anos de sua vida e se graduou. Quando voltou a cidade de londrina o fotógrafo notou que não se via muita criatividade no campo fotográfico por aqui, tudo era muito parecido e por mais que fossem bem feitos, ficavam em meio à invariabilidade. 

Foi então que certo dia Luiz olhou para o seu braço, onde tem uma tatuagem com um trecho de uma música dos Beatles: ”There will be an answer...Let it be!”, e teve a seguinte idéia: ”Eu vou escrever letras de músicas no corpo das pessoas”, afirmou o fotógrafo. O objetivo destas fotos seria ajudar os anônimos, ou aquelas pessoas que não trabalham como artistas e tem certa dificuldade em se expressar, a expor seus sentimentos, através de uma frase musical. Rodrigues escreveu no dorso da mão a frase “I admit it's getting better” e tirou uma foto de si mesmo, ”Foi quase como um desabafo”, afirmou, e esta imagem se resultouno inicio de algo que futuramente acabou se concretizando em um livro, titulado como: Música na pele.
 No começo era para ser somente uma brincadeira entre amigos ,após tirar as fotos e postar na internet o fotógrafo não imaginou que a repercussão das imagens alcançaria uma quantidade tão grande de pessoas como conseguiu atingir, segundo ele até o dia 07 de julho de 2013,  já haviam sido tiradas um total de 650 fotografias. Entre os "clicks" já realizados estão presentes também as fotos de alguns artistas, Lobão, Zeca Baleiro, Haroldo Ferreti do Skank, André Jung do Ira, Canisso dos Raimundos, Fernando Anitelli da trupe O Teatro Mágico, entre outros.
Entre as centenas de pessoas que fizeram parte deste projeto, duas delas relataram um pouco como foi passar por esta experiência, Luana Sorgi é estudante de jornalismo e mora em londrina. Ela  afirma que  teve um pouco de vergonha ao fazer a fotografia, entretanto acabou tirando a foto e achou o resultado muito bacana, a imagem foi registrada no ano passado.Billy Monster, é músico e também morador de londrina, ele contou que  fez a foto no intuito de  homenagear uma banda da cidade que toca psychobilly, chamada The Brown Vampire Cats.Billy Monster ainda confessa que achou o trabalho do fotógrafo realmente incrível, “O Luiz  é muito gente fina e o seu trabalho é realmente muito bom” afirma o musico.
 Pessoas que adquiriram o livro também expressaram opiniões referentes ao projeto, Deise Manhi moradora de Rolândia é vestibulanda de biblioteconomia, ela afirma nunca ter presenciado até hoje um trabalho fotográfico tão criativo, e conheceu o projeto através de uma amiga que o apresentou em uma rede social, Deise sentiu a necessidade de ter uma cópia de algumas daquelas imagens guardadas para si e acabou comprando o livro e não se arrependeu  da aquisição, “Todo mundo é movido a música e sempre tem  aquela canção marcante , com algum significado especial”, afirma a estudante. Arthur Brum jornalista atuante na cidade de Rolândia, também teve acesso ao projeto de Rodrigues, e considera as imagens fotografadas verdadeiras obras de arte, o jornalista admitiu ser um amante de fotografia e sempre quando se depara com uma iniciativa inovadora igual a esta, faz questão de registrar sua opinião.
O criador do projeto conta que entre tantas fotos registradas sempre ficam destacadas em sua memória aquelas mais marcantes, com algum significado especial, uma que se encaixa neste contexto é a foto que Rodrigues aparece de braços dados com a sua avó, em que o trecho musical “Somewhere Over The Rainbow”, aparece escrito em ambos, o fotógrafo conta que esta é uma imagem que tem um valor sentimental imensurável para ele.
O projeto não tem patrocínio, nem pretensão financeira, o que algumas vezes acaba criando certa dificuldade em realizar algumas fotos. Entretanto em meio a estas complicações Rodrigues conseguiu finalizar o projeto e lançar o livro, que contém um total de 101 fotografias. A reação de Luiz ao se deparar com sua criação concretizada não poderia ser outra, "Ao ver o livro ali pronto bem na minha frente, entrei em êxtase total, era como observar o nascimento de um filho", finalizou o fotografo.

Veja algumas fotos:














Não poderia encerrar este post sem fazer a pergunta que integralmente envolve o projeto: O que seu corpo cantaria? 

E quem quiser saber mais a respeito acesse a pagina do projeto no Facebook.

sábado, 19 de outubro de 2013

Contexto

Noite no tabaco

O vento quebrava as tentativas dele acender o cigarro, perturbava a chama do isqueiro e sorria pelo fracasso. No entanto, uma hora cansou-se da brincadeira, e permitiu a Nillo fornecer vida, para seu cigarro. Estava frio, gélido e fugaz. A forma enregelada do tempo mais desconfortável, período de transição, ventania e baixa temperatura. A fumaça crepitava em tremulações cintilantes e sedutoras. Luzentes seres de brilho opaco e movimentos dançantes. Reluzentes relances do etéreo encarnado. Ao mesmo tempo em que cumpria todo esse ritual, apenas escorregava dos três términos vermelhos incandescentes.
Junie envolvia-o em toque tácito e histórico, tão natural quanto artístico. Cinematograficamente ensaiado. Uma delicadeza imagética que resplandecia sua bela aura pensante, que pensante. Lupino, por sua vez, fazia do trago ato voraz e ansioso. Expelia a fumaça com a força de cada alvéolo; saia corrida e apressada, como se estivesse sendo expulsa de sua função amenizadora.  Nillo, entretanto, balançava exaltado o cigarro entre os dedos, toques ordenados na harmonia insana da vida. Em cada batida, uma nova ideia, e uma nova cinza que morria.
Formávamos um grupo diverso, e dessincronizado. Com o questionamento evidente sobre o elo de vínculo interpessoal pulsando sedente e curioso. Uma garota de saia xadrez, sapatilha e cardigam, recém saída de algum filme francês, ou qualquer outro europeu. Um garoto de roupas extremamente informais para a ocasião, que esclareciam sua falta de alienação e desapego a regras sociais fúteis. Um jovem de tendências roqueiras de camisa xadrez e jeans apertados. E enfim, eu, botas marrons e cabelo comprido penteado em algo como Elvis. Talvez fosse a excentricidade, ou tamanha diferenciação ao meio, no entanto, estávamos em nosso grupo, em nosso meio.
A noite pesava sobre nós, tão obsoleta e invasiva, indiscreta e inquietante. Associava-se ao frio e a fumaça dos três cigarros para formar um ambiente onírico. Surrealismo de paisagem concreta. Uma transição entre Dali e Monet. Névoa cinza e azulada rodava e se torcia em ondas sinuosas para, enfim, se perderem no céu negro e frio da noite.

A conversa fluía em mesmo tom e sintonia, em constantes regências artísticas, teóricas e conspiradoras. Uma composição familiar como tantas outras prosas perdidas pelo tempo, descompromissadas, seguras e complexas. Confissões e comicidades se entrelaçavam no teor da intimidade memorial, incrível e impecável. A nossa bolha contra o mundo. Nossa lata desolada.

*Esse é um excerto de meu primeiro livro, Gauche, espero que gostem.

Gustavo Minho

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Artista desenha rostos de atores famosos sem tirar a caneta do papel

O processo de desenho de rostos envolve uma série de etapas: formato da cabeça, olhos, nariz , cabelo e normalmente são construídos aos poucos, para que tudo saia simétrico e similar ao modelo.Mas o artista ucraniano Farid Danialov usou um método bem diferenciado para desenhar várias celebridades do cinema. Ele replicou rostos de atores famosos com uma técnica em que ele não tira a caneta esferográfica do papel até finalizar a obra, criando retratos criativos cheios de linhas e mostrando cada artista de forma realista e com expressões diferentes.
Confira abaixo os desenhos de alguns atores famosos de Hollywood:

Will Smith

Without taking the pen off!!! #Celebrities #Art #fanart #WillSmith

Samuel L. Jackson
Sem tirar a caneta fora!  # Gente # fanart # arte # samuelljackson

Leonardo DiCaprio

Without taking the pen off!!! #fanart #Art #Celebrities #leonardodicaprio

Johnny Depp

Without taking the pen off! #Johnnydepp #Art #fanart #Celebrities

Eddie Murphy

Without taking the pen off! #eddiemurphy #Art #Celebrities

Rowan Atkinson (Mr. Bean)

Without taking the pen off! #rowanatkinson #Celebrities #Art

Se sentir interesse confira estes e outros desenhos do artista ucraniano aqui.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Contexto

Heróis

Eu abro os olhos e me vejo em um lugar grande, como um salão desses de se fazer show. Tinha música, tinha alegria e energia, tinha amor sincero e revolta, tinha capacidade de controlar uma multidão com um grito apenas e essa mesma capacidade com apenas uma poesia.

Estava em um submundo, perto da perfeição do que é imperfeito nesse mundo. Haviam lá pessoas conhecidas, parecia uma festa, ou uma aula, onde um aprendia com o outro. São super heróis - disse um dos que contemplavam o show, logo ao meu lado - eu não conseguia enxergar quem eram, uma fumaça branquinha como a neve inundava o lugar, mas de longe notava-se que não existiam capas de heróis ou as cuecas sobre calças. Como seria possível serem super heróis então?

Me aproximei dos ditos heróis. De início não entendí o que via. Esfreguei os olhos, coloquei meus óculos e ví, nitidamente, reúnidos e conversando entre sí, três rapazes de preto.
Um loiro, olhos claros como um lago puro. Ele não parava em um só lugar, fazia piadas e brincadeiras de criança. Sentava-se em frente à uma bateria.
O, outro alto, magro que falava coisas engraçadas, tinha em suas mãos um baixo.
O outro, de cabelos pretos como a escuridão da noite que nos dá inspiração para a poesia. Olhos verdes como uma joaninha, e sorriso de menino. Continha uma guitarra.

Havia também uma mesa central, pequena. Nela notei, uma garrafa de wisky, um copo logo ao lado, metade vazio, e uma folha e caneta, onde não conseguia ver o que tinha escrito. Sentado à mesa, havia um velhinho simpático, que recitava poesia em meio aos jovens atentos e eufóricos. Eles pareciam estar brincando de algo, ou debatendo alguma coisa, na qual eu não podia ouvir bem o que era.

Os jovens compunham uma banda, reparei. Tocavam rock, suas letras falavam em um tom de protesto, indignação e também de amor. Comandavam uma legião de fãs incrivelmente!
O velhinho, que não parava de falar de amor, mulheres e wisky era um poeta, no papel haviam poemas. Ao seu lado, depois puder ver, havia um outro jovem, de cabelos longos e negros, e bigode. Ele segurava um violão, e o protegia como quem segura o próprio filho bebê.

Meus olhos se encheram de lágrimas!
Alí reunidos estavam os heróis da minha história. Alí estavam Billie Joe, Tre Cool e Mike Dirt, o GREEN DAY. E o poeta do wisky era Vinícius de Moraes juntamente com Toquinho.
Eu queria tocá-los, mas meus dedos não os alcançavam. Queria falar, mas minha voz emudeceu. Como seria possível? Teria Vinícius voltado à essa vida ou Green Day retornado ao passado? E Toquinho, voltado a ser jovem?


Eles começaram a falar com a voz da alma, começaram a fazer música. O som era algo estranho, nunca ouvido, por mim. Eram batidas conhecidas. Era Rock com Bossa Nova! Era incrível.

(continua)

Katiuscia Mizokami

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Preso vira professor

O preso Micherlan Breno Cruz Dantas, de 31 anos , que fez uma máscara usando restos de sabonete e sabão com as feições de um agente penitenciário no presídio de Santa Rita, na Grande João Pessoa, passará a dar aulas de artesanato para outros presos do complexo penitenciário.
Ele cumpre pena de 11 anos por dois assaltos a mão armada e passou a ser investigado internamente depois que a máscara foi encontrada em sua cela, no início do mês, quando agentes penitenciários fizeram uma varredura após denúncias sobre um plano de fuga na unidade, que conta com 238 presos, mas tem capacidade para apenas 160.
Segundo o diretor do presídio, Edmilson Alves de Sousa, o preso foi inocentado da acusação de tentar facilitar a fuga de outros detentos e, com isso, foi selecionado a fazer parte do programa de ressocialização na unidade prisional, recebendo uma ajuda de custo mensal de até R$ 200.
As aulas serão ministradas diariamente, com exceção dos dias de visita (quarta, sábado e domingo).
Cerca de 20 presos já demonstraram interesse em participar das aulas de artesanato em sabonete e argila, mas o espaço físico da unidade só comporta dez alunos por turma, exigindo uma seleção interna entre eles.
Depois de esclarecida a situação, o preso diz que já tinha realizado trabalhos de artesanato em um presídio em Campina Grande, onde estava preso anteriormente, mas que havia revelado as habilidades manuais a nenhum outro detento em sua nova unidade prisional, na qual está preso desde maio deste ano.

"Na rua, eu não sabia que tinha esse dom, 
descobri aqui dentro, quando queria dar 
um presente de aniversário para o meu filho e 
não tinha como comprar nada. 
Acabei pegando um sabonete e consegui
 entalhar um leão, descobrindo 
que sabia fazer isso", disse o preso.

Transferido após uma rebelião, não encontrou em Santa Rita os materiais para trabalhar, então decidiu fazer a máscara com as feições do agente penitenciário que atua como chefe de disciplina, para, segundo ele, oferecer como presente e então conseguir mais materiais para trabalhar.
"Não tinha como chamar a atenção dele de outra forma, então fiz a máscara. Acabou dando certo. Muita gente prestou atenção em mim e agora poderei repassar este dom que Deus me deu para outros presos. Quando sair daqui, quero levar uma vida honesta e trabalhar com artesanato e espero que outros detentos tenham a mesma oportunidade", afirma.
O preso ainda tem mais sete anos de pena pra cumprir, em regime fechado.

O preso Micherlan Breno Cruz Dantas, 31, passará a dar aulas de artesanato para outros presos
Este é o preso Micherlan Breno Cruz Dantas que passará a dar aulas de artesanato para outros presos

A máscara que imita o rosto de funcionário do governo paraibano
A máscara feita por Micherlan Breno Cruz Dantas


quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Cinco curiosidades que você provavelmente desconhece sobre a linguagem dos animais

Por mais que eles não troquem mensagens ou façam ligações, estudos mostram que a comunicação entre os bichinhos pode ser muito mais eficaz do que imaginamos.
Eles podem não dizer “bom dia” toda vez que cruzam com você por aí, mas não é por isso que a comunicação dos animais deve ser ignorada. Abaixo, confira as curiosidades selecionadas pelo site ListVerse sobre a linguagem de algumas espécies e entenda um pouco mais sobre o mundo animal:



1) Os gatos miam somente para os humanos

Pode até parecer estranho, mas os gatos miam apenas para se comunicar com os humanos, como mostra esse artigo da American Society for the Prevention of Cruelty to Animals. Já para estabelecer contato com outros gatos, os felinos lançam mão da linguagem corporal e de chiados, reservando os miados exclusivamente para seus donos e outras pessoas. O artigo também aponta que os miados podem ter muitos significados que vão desde apenas um “olá” até um pedido por comida ou atenção. A única exceção a essa regra é quando os gatos são filhotes e usam os miados para pedir comida à mãe.

2) Os elefantes têm vozes distintas

Para nós é muito óbvio que os seres humanos têm vozes únicas, mas não paramos para pensar que isso pode acontecer entre os animais também. No entanto, um estudo realizado pela bióloga Andrea Turkalo mostrou que os elefantes também podem ter vozes diferentes. Depois de passar quase duas décadas nas florestas do Congo, a pesquisadora passou a identificar os elefantes individualmente a partir do som que eles emitiam. No momento, Turkalo está trabalhando para interpretar esses sons e criar um dicionário que apresente seus significados.

3) Os golfinhos são capazes de aprender outra língua

A inteligência dos golfinhos – que é motivo para vários estudos e responsável por parte da fama desses animais – também se mostrou capaz de assimilar outras línguas. Isso não significa que o mamífero pode aprender a dizer “obrigado”, mas um experimento demonstrou que um golfinho é capaz de produzir o mesmo som das baleias. Até o momento, os animais não “falaram” a nova língua enquanto estavam acordados, mas emitiram sons bastante parecidos com o de seus semelhantes durante o sono.

4) Os papagaios falam a nossa língua

Não é exatamente novidade que os papagaios são capazes de falar a nossa língua. Com alguma sorte, você até já se deparou com algum papagaio falante por aí. No entanto, o que a ciência busca é entender até onde é possível relacionar a inteligência dos pássaros com a dos humanos. Nesse sentido, alguns pássaros impressionam ao se mostrarem capazes de reconhecer cores, formatos, materiais e assimilar um vocabulário de mais de 800 palavras. Alex, Eistein e Griffin são alguns exemplos de pagagaio-do-congo que ajudam a ciência, como mostra esse documentário.

5) Os cães-de-pradaria têm uma linguagem complexa

Quando pensamos nos animais mais inteligentes do mundo, os golfinhos e os macacos são os primeiros a vir à mente. Mas talvez você mude de ideia ao ver neste vídeo como a linguagem utilizada entre os cães-de-pradaria pode ser tão complexa. Pequenos e ágeis, os roedores do deserto são capazes de descrever seus predadores com uma riqueza de detalhes impressionante, que inclui a espécie, o tamanho e o formato. O estudo realizado com os animais decodificou suas mensagens e descobriu que eles podem, inclusive, informar a cor da roupa de um humano. O mais incrível é que todas essas informações são passadas através de sons que duram frações de segundo.

Fonte: www.megacurioso.com.br

O ANTES E O DEPOIS DOS ASTROS DE FRIENDS

A série começou em 1994. E claro, não tem como esquecer a série e não amar esses personagens.


Vejam o antes e o depois:

Jennifer Aniston - Rachel Green
Tinha 25 anos quando começou na séria. Hoje possui 44 anos.

Jennifer Aniston

Matthew Perry - Chandler Bing
No começo da séria tinha 25 anos. Hoje está com 44 anos.

Matthew Perry

Lisa Kudrow - Phoebe Buffay
Lisa tinha 31 anos enquanto interpretava uma moça de vinte e poucos anos. Hoje tem 50 anos.

Lisa Kudrow

Matt Le Blanc - Joey Tribbiani
Matt tinha 27 anos em 1994. Hoje está com 44 anos.

Matt Le Blanc

Courteney Cox - Monica Geller
Tinha 30 anos quando começou a interpretar no seriado. Hoje tem 49 anos.

Courteney Cox

David Schwimmer - Ross Geller
Quando assumiu o papel tinha 28 anos. Hoje tem 46 anos.

David Schwimmer


A abertura original da série:



Fonte: http://infocletico.com.br/2013/09/o-antes-e-depois-dos-atores-de-friends.html

Por: Amanda Machado

terça-feira, 8 de outubro de 2013

SURPRESA

Em São Luís no Maranhão, um grupo de lojas, junto com uma agência de propagandas fizeram um teste para ver se os homens percebiam quando as mulheres mudavam o visual. No teste, elas se transformariam durante um jantar, e isso, deixou seus companheiros boquiabertos. A campanha era para celebrar os mês das mulheres em 2013.

Vejam só a reação de seus companheiros:



Fonte: http://www.bhaz.com.br/mulheres-mudam-radicalmente-visual-deixam-companheiros-boquiabertos-assista/

Por: Amanda Machado

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Contexto



A antítese da evolução 

Erro sedutor
Realidade mascarada
Um grande mundo
Um grande sonho
Farsa os alimenta

Mentiras protetoras
Doces e sujas
Belas putrefatas
Minhas verdades
Não podem ser mudadas

O mundo está parado
Andamos sobre ele,
Corremos, e voamos
Evolução pessoal (?)
Estagnação social

Poucas diferenças
Falsas genuínas
Repugno ao real
Anseio da quimera

O ermo desejado

Gustavo Minho

Para reduzir violência escola demite seguranças e contrata professores de arte



Tudo começou quando a escola Orchard Gardens localizada no estado americano de Massachusetts , foi considerada uma das cinco piores do estado americano. Os diretores chegaram ao ponto de proibir que os alunos levassem mochilas por medo deles trazerem armas escondidas.
Em 2010, a instituição entrou para o programa Turnaround Schools, uma iniciativa do Governo Federal para recuperar instituições em dificuldade. Para assumir a nova etapa, um novo diretor foi contratado, o também professor Andrew Bott e uma das suas primeiras ações foi muito corajosa: ele demitiu grande parte dos funcionários de segurança e, com o dinheiro, reinvestiu na contratação de professores da área artística.

As paredes dos corredores viraram muros de exposição, os entulhos que se acumularam durante anos no estúdio deram espaço às aulas de dança e a orquestra voltou a tocar. De acordo com Bott, o contato com as artes deixou os alunos mais motivados e com maior espírito empreendedor. Grande mudança para uma escola que antes era conhecida como a "matadora de carreiras" dentro da rede estadual de Massachusetts.

O resultado? Em um período de, aproximadamente, dois anos, a escola saiu doz ranking das piores instituições de ensino público do estado para se colocar entre as melhores. A violência diminuiu drasticamente e o sucesso da nova gestão trouxe o reconhecimento para a Orchard Gardens. Um grupo de crianças até se apresentou para o presidente Obama, na Casa Branca.

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Este é o diretor da escola :Andrew Bott
Orchard Gardens diretor Andrew Bott
Confira o vídeo sobre a iniciativa

Encontrei esta linda notícia aqui e isso demonstra que a arte transforma as pessoas e que algumas mudanças  podem fazer uma diferença enorme em nosso modo viver!!!