quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

PRIMEIRO PÔSTER DO FILME “A CULPA É DAS ESTRELAS”

Você já leu o livro "A Culpa é das Estrelas" do escritor norte-americano John Green?
Não???
Então aqui vai uma pequena resenha:

A Culpa é das Estrelas
“Alguns infinitos são maiores que outros... Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Eu queria mais números do que provavelmente vou ter.”

A Culpa é das Estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem, (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel Grace, é uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete anos, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer , e esta é a principal arma dos dois para enfrentar a doença.
No site do livro o autor explica que: Na verdade, elas têm muita culpa, e eu quis escrever um livro sobre como vivemos num mundo que não é justo, e sobre ser ou não possível viver uma vida plena e significativa”Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar. 

O Filme

A linda história escrita, vai ganhar uma adaptação para o cinema e vai ser  provavelmente umas das estreias mais aguardadas do próximo ano.
O filme será dirigido pelo jovem cineasta Josh Boone e a atriz Shailene Woodley  e Ansel Elgort viverão os protagonistas do filme, Hazel e Gus, e ambos aparecem primeiro no pôster oficial que foi divulgado hoje.Também estão no elenco Willem Dafoe , como o escritor Peter Van Houten e Nat Wolff , como o amigo do casal, Isaac.
A estreia lá fora acontecerá no dia 6 de junho de 2014, mas sem previsão de estreia nacional.



Se você ainda não leu este lindo e sensível livro , leia , é uma história realmente tocante e que vai fazer você se emocionar!
Ficou curioso para saber mais a respeito do livro , acesse este site www.aculpaedasestrelas.com.br

Se você já leu o livro e quer saber mais sobre John Green que é também autor de de “Quem é Você, Alasca?”, “Cidades de Papel”, entre outros, além de um popular vloggeiro no youtube, juntamente com seu irmão, Hank Green, acesse a pagina de John no facebook, la ele sempre posta novidades bem bacanas, que todo fã adora saber!

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

De onde será que vieram algumas famosas expressões?

Você provavelmente em algum momento de sua vida já deve ter escutado as seguintes expressões:
  • Salvo pelo gongo;
  • Olha o passarinho;
  • Até tu, Brutus?;
  • Fazer uma vaquinha;
  • Bode expiatório;
  • Amigo da onça;
  • Segurar Vela;
  • Puxa-Saco.
Enfim... a lista de expressões é gigantesca e algumas são até arcaicas , entretanto ainda existem pessoas que as utilizam em seu vocabulário. Sabe-se que as expressões são adquiridas no contato direto com a língua, na socialização dos indivíduos. De acordo com estudos, a partir dos cinco ou seis anos, as crianças começam a usar algumas expressões e, daí em diante, continuarão a enriquecer o seu dicionário mental para até o fim de suas vidas.Sempre existe uma certa curiosidade de saber como surgiram algumas destas expressões , sendo assim confira agora algumas explicações pesquisadas.



Salvo pelo gongo!


Salvo pelo gongo é uma expressão utilizada em uma situação que está prestes a ser concluida quando repentinamente ocorre algo que impeça o fato, geralmente em situações de perigo ou situações constrangedoras. Existem diversas versões para explicar a origem da expressão, e a mais difundida está ligada aos casos de pessoas enterradas vivas com surtos de catalepsia.

Catalepsia é um distúrbio que impede o doente de se movimentar, e para evitar essas tragédias, as famílias na Europa amarravam uma cordinha no pulso do defunto, e prendiam-na a um sino que ficava do lado de fora do túmulo, se a pessoa não estivesse morta, a pessoa seria literalmente salva pelo gongo. Um pessoa ficava de guarda para ver se o morto ressussitava.

Outra versão é que o termo surgiu em Londres, no século 17, onde um guarda do palácio de Windsor foi acusado de dormir no posto, porém ele alegou que estava tão acordado que tinha ouvido o sino da igreja tocar 13 vezes naquela noite e a expressão em inglês é "save by the bell", ou seja, o guarda foi salvo pelo gongo.

Na hora de tirar uma fotografia, as pessoas se posicionam, ensaiam um sorriso e lá vem a frase: olha o passarinho!  Foto: Getty Images
"Olha o Passarinho!!!"
As vezes na  hora de tirar uma fotografia, as pessoas se posicionam, ensaiam um sorriso e lá vem a frase: olha o passarinho! 
No livro O Bode Expiatório,escrito por um professor
chamado  o Ari Riboldi, é relatado que quando foi inventada a máquina fotográfica, no fim do século XIX, o espaço de tempo para fixar a imagem era mais demorado do que hoje. Na época, as pessoas tinham que ficar minutos olhando fixamente, sem se mexer, para a lente do retratista - como era chamado o fotógrafo.
Para reter por mais tempo a atenção das pessoas, especialmente das crianças, os fotógrafos costumavam colocar uma gaiola com um passarinho em local acima da máquina e dizer a famosa frase.
Dessa época para as fotos de hoje, nas quais a imagem é capturada em milésimos de segundo, restou apenas a frase: olha o passarinho!

História


Até tu, Brutus?

Uma pessoa trair a confiança de outra é algo tão antigo que é comum dizer uma frase com mais de 2 mil anos de existência na hora de mostrar surpresa com as atitudes de alguém: "Até tu, Brutus?

A frase remete a uma famosa história da Idade Antiga. No século I A.C., o imperador romano Júlio César foi vítima de uma conspiração de senadores para tirá-lo do cargo. Entre eles estava o seu filho adotivo Marcus Brutus.
O complô resultou no assassinato do imperador a punhaladas pelo grupo de senadores. Na hora da morte, Júlio César reconheceu o filho entre os seus algozes e proferiu a frase. "Até tu, Brutus, filho meu?". 


Vamos fazer uma vaquinha?


Quem nunca fez uma vaquinha? Sempre somos chamados para fazer uma vaquinha, seja para juntar dinheiro a fim de  ajudar alguém, ou para pagar algo entre amigos.
Mas de onde será que surgiu esta curiosa expressão usada em todo o País?
A expressão surgiu de uma prática de premiação, no futebol, sob o nome de bicho. Em 1923, a torcida do Vasco da Gama, do Rio de Janeiro, resolveu estimular os atletas de seu time a se dedicarem ao jogo com maior empenho.Passaram a arrecadar dinheiro e dar como prêmio aos atletas em valores proporcionais aos resultados alcançados pelo time em campo.O valor tinha inspiração nos números do jogo do bicho: 5, número do cachorro, equivalia a 5 mil réis - prêmio por um simples empate; 10, número do coelho, equivalia a 10 mil réis - prêmio por uma vitória comum; 25, número da vaca, correspondia a 25 mil réis - premiação dada somente em grandes vitórias, contra os adversários mais fortes ou em partidas decisivas.O dinheiro era arrecadado entre os torcedores, no que veio a ser a famosa "vaquinha".





E o tal do Bode expiatório?


Em muitas situações, sabemos que uma pessoa inocente pode acabar sendo acusada e punida por algo que não fez ou não teve responsabilidade direta. Antes que sua inocência seja provada, as pessoas o repudiam, zombam e insultam sem, nem mesmo, saberem das verdades por detrás dos fatos. Em geral, os desavisados acabam sendo utilizados como “bode expiatório”.
Para saber de onde veio esta expressão é necessário retroceder até as antigas tradições do mundo judaico.
No chamado Dia da Expiação, encontrado no livro bíblico de Levítico, os hebreus organizavam uma série de rituais que pretendiam purificar a sua nação. Para tanto, organizavam um ato religioso que contava com a participação de dois bodes. Em sorteio, um deles era sacrificado junto com um touro e seu sangue marcava as paredes do templo.O outro bode era transformado em “bode expiatório” e, por isso, tinha a função ritual de carregar todos os pecados da comunidade. Nesse instante, um sacerdote levava as mãos até a cabeça do animal inocente para que ele carregasse simbolicamente os pecados da população. Depois disso, era abandonado no deserto para que os males e a influência dos demônios ficassem bem distantes.


Aquele cara ali, é um grande amigo da onça!


O Amigo da Onça foi um personagem criado pelo chargista Péricles Andrade Maranhão, para a revista "O Cruzeiro", na década de 1940. A página de Péricles foi a mais lida da revista de 1943 até 1961, ano de sua morte. Ele nasceu por sugestão do então diretor da revista, Leão Gondim de Oliveira, fã do personagem "El inimigo dele Hombre" (O Inimigo do Homem), de uma revista argentina.

Gondim queria um tipo bem carioca, esperto, que sempre leva a melhor sobre os outros. Para compor o tipo físico do personagem, o chargista se inspirou em um garçom muito chato do bar onde esboçava suas piadas, que sempre se aproximava para saber o que ele estava fazendo. Ao descobrir que ele vivia disso, comentou: "Puxa, eu queria ter esse vidão!". O nome do personagem, que acabou virando sinônimo de amigo falso, que vive colocando os outros em situações perigosas ou embaraçosas, foi tirado de uma piada que fazia muito sucesso na época: "Dois caçadores estão conversando:
- O que você faria se estivesse na selva e aparecesse uma onça na sua frente?
- Dava um tiro nela
- E se você não tivesse uma arma de fogo?

- Furava ela com minha peixeira
- E se você não tivesse uma peixeira?
- Pegava qualquer coisa, como um grosso pedaço de pau, para me defender
- E se não encontrasse um pedaço de pau?
- Subia numa árvore
- E se não tivesse nenhuma árvore por perto?
- Saía correndo
- E se suas pernas ficassem paralisadas de medo?
Nisso, o outro perdeu a paciência e explodiu:
- Peraí! Você é meu amigo ou amigo da onça?"





Você já segurou vela?

Quando não existiam as lâmpadas – que podiam ser alimentadas por óleo de baleia ou gás –, as velas eram a principal fonte de luz. Por isso, na Idade Média, os iniciantes em todo tipo de trabalho braçal seguravam velas para que os mais experientes enxergassem o que faziam. Em teatros e outros lugares que funcionavam à noite, por exemplo, havia garotos acendedores de vela. Em francês, uma das explicações da expressão (“tenir la chandelle”) se refere a criados que eram obrigados a segurar os candeeiros durante as relações sexuais de seus patrões e se manter virados de costas para não ver o que acontecia. Entre 1500 e 1600, “segurar vela” passou a significar “ajudar em uma posição subordinada, desconfortável”. Com o tempo, serviu para designar a amante de um triângulo amoroso, e, mais recentemente, o amigo solteiro que acompanha um casal.



Meu amigo é um puxa-saco!

A expressão puxa-saco começou a ser usada na gíria militar. Os oficiais não colocavam suas roupas em malas, mas em sacos durante as viagens. Mas quem carregava, obedientemente, a bagagem para cima e para baixo eram os soldados. Puxar esses sacos virou sinônimo de subserviência. E o puxa-saco passou a definir todos que bajulavam superiores ou qualquer outra pessoa.E para quem não sabe, puxa-saco tem até dia, comemorado, informalmente, em 20 de dezembro. É o dia limite para o pagamento da segunda parcela do 13º salário. Dizem que, nessa data, todos os puxa-sacos saem na surdina pelas ruas à procura do presente de Natal dos respectivos chefes.
Os puxa-sacos, também conhecidos como baba-ovos, são comuns na política, "pois seus cargos dependem da bondade do figurão detentor do poder." A eles cabe a tarefa apoiar incondicionalmente mesmo nos momentos de águas turvas.




quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Filmes alternativos fazem sucesso nas bilheterias

Cineastas norte-americanos independentes desenvolvem nova vanguarda na sétima arte

                                                Frances Ha – Greta Gerwig, Michael Zege e Adam Driver

Assim como a maioria das vanguardas artísticas, o cinema Mumblecore rompe com características usuais da realidade vigente, como os blockbusters Hollywoodianos, e aproxima-se do cotidiano jovem. Fundamentados em diálogos extensos e improvisados, as histórias se desenvolvem de maneira descompromissados e simples, sem pretensões aparentes para seduzir o espectador, no entanto logo sequestram suas atenções pela temática comum a vida habitual com grande poder de identificação.
O movimento cinematográfico começou a se desenvolver em 2001 com um pequeno grupo de jovens cineastas impulsionados pelas facilidades da tecnologia digital e pelo desejo de inovar nos assuntos abordados. Não demorou muito para esses filmes, sempre curtos e baixos orçamentos, tornassem-se muitos populares na cultura underground.
O primeiro filme lançado comercialmente foi “Funny Ha Ha” de Andrew Bujalski em meados de 2002, o qual obteve repercussão e prestígio na crítica. Normalmente rodados em 16 milímetros de filme, as obras permeiam o contexto jovem de amadurecimento e perda da inocência, com roteiros flexíveis muito abertos para mudanças e improvisações durante as filmagens, aproximando-se ainda mais da própria realidade.
As bases do Mumblecore são diretores clássicos conceituados no meio artístico como Bergman, Goddard, Rohmer, e também contemporâneos como Woody Allen e Noah Baumbach. Este por sua vez dirigiu “Frances Ha” estrelado pela maior representante da vanguarda Greta Gerwig, que após o sucesso entre cinemas alternativos passou a ser veiculado nos cinemas de todo mundo.
Outro motivo pela popularização do movimento foi a exibição da série Girls na HBO, a qual é inteiramente escrita, dirigida e interpretada por Lena Dunham, e destacou-se dentre as grandes produções do canal. O programa de mais de 850 mil telespectadores ganhou o Globo de Ouro de melhor comédia em 2013 e já está na terceira temporada.



                                                                       Gustavo Minho