terça-feira, 21 de janeiro de 2014

O TABAGISMO E SEU MAL

O cigarro tem seus efeitos maléficos, mas isso não impede que boa parte da população esteja presa a ele.


    O cigarro hoje, apesar de pesquisas apontarem uma diminuição na quantidade de fumantes, está presente na vida de muitos brasileiros, viciados no denominado por eles, “remedinho”. Segundo a Pesquisa Especial de Tabagismo (Petab), realizada pelo IBGE em 2008, cerca de 24,6 milhões de pessoas se declararam fumantes, o que corresponde a 17,2% da população brasileira com mais de quinze anos. O interessante é que apesar deste número ter diminuído até o ano de 2013, os problemas ainda continuam e até mesmo a falta de conscientização por parte dos viciados.
    A pneumologista Ana Tereza Ramiro Muzio, trabalha a cerca de quinze anos na área e conta sobre alguns detalhes importantes a respeito do assunto. Segundo ela, o tabagismo representa um vício e que todos os dias atende pacientes fumantes. “Todos os dias atendo pacientes fumantes com doenças respiratórias causadas pelo cigarro: bronquite, enfisema, tosse crônica. Chego a atender ao mês até 100 pessoas com doenças causadas direta ou indiretamente pelo uso do cigarro.”, afirma.
    Ana também relata que no Brasil, aproximadamente 130.000 mortes por ano são causadas pelo cigarro, e no mundo, chega a 6 milhões. De acordo com a pneumologista, quando uma pessoa é detectada com câncer de pulmão, muitas vezes já se encontra em fase avançada, em estado grave, havendo assim poucas possibilidades de cirurgias e tratamento curativo.         No entanto, aponta Muzio, que os riscos vão diminuindo quando se para de fumar. “Os riscos de doenças cardíacas e pulmonares vai diminuindo após cessar o tabagismo. Porém se a pessoa já tiver adquirido alguma doença como DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), Câncer ou doenças cardíacas, muitas vezes os danos são irreversíveis mesmo cessando o tabagismo.”, declara.
    Relata que quando um paciente descobre que tem câncer de pulmão, o susto é grande. “No geral, sempre este diagnóstico representa um grande susto, com reação inesperada de desespero, e muitos até após o diagnóstico, param de fumar, onde na maioria das vezes, tarde demais, pois a doença já esta instalada e muitas vezes sem cura”.
    Cristhiane de Almeida Mitsi, de 35 anos, trabalhou na Saúde Pública de 2010 a 2011, no NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família), retornando as atividades este mês no Posto de Saúde Central, Londrina, PR. Realiza um programa federal com apoio do INCA (Instituto Nacional do Câncer), que tem por objetivo a cessação do comportamento de fumar, projeto este denominado Controle do Tabagismo. O programa não funciona por ainda não possuir um grupo, porém estão caminhando para montar um. Mitsi conta que o programa possui financiamento público. “O programa é federal e recebemos uma capacitação para poder atuar como coordenadores do programa na Unidade de Saúde. O programa tem financiamento público sim. Mas não sei dizer em termos de números.”, afirma.  
    Declara que a divulgação do programa é feita por cartazes, mas principalmente pelo encaminhamento de profissionais na Unidade de Saúde dos pacientes tabagistas. “Os encontros têm participação de equipe multiprofissional. E é possível prescrição de medicamentos se for o caso. Medicamentos específicos do programa que são prescritos exclusivamente para pessoas que participam do grupo e avaliadas pelo médico capacitado.”. destaca.
    Cristhiane acredita sim que o programa terá bom resultado. “Acredito, pois nos grupos que desenvolvi em outra Unidade de Saúde no período anterior em que trabalhei na rede, tivemos sucesso. Alguns pacientes pararam de fumar. Meu último grupo que foi em 2011, ainda tenho contato com alguns dos participantes, e sei que continuam sem fumar. Inclusive um dos participantes que não tinha conseguido parar, entrou em contato comigo esse ano, via internet, para me contar que havia parado de fumar. O vínculo criado nesse grupo foi muito importante para a manutenção. Não só o vínculo comigo, mas entre eles, que se falam até hoje também.”, disse.
     Um bom exemplo de força de vontade e persistência é a ex-fumante Célia Aparecida de Oliveira Geroldi, 55. Célia fumou por 20 anos devido ao estresse e pelo fato do cigarro acalmar, e conta por qual motivou resolveu parar. “Tive problemas respiratórios, muito cansaço, não tinha fôlego para caminhar por muito tempo, nem rápido. Tudo isso por causa do cigarro.”, relata.
     Afirma que foi difícil resistir ao cigarro, onde fumava cerca de 3 cartelas por dia, mas que hoje resiste. “Venho resistindo há uns 11 anos, não tive mais recaídas, vejo pessoas fumando próximo a mim mas quase não me incomoda o suficiente para querer fumar, só quando estou muito estressada que a vontade de fumar aumenta, mais o medo dos problemas voltarem é maior.”, declarou.
     Célia ressalta que para parar de fumar, teve muita fé em Deus e muita força de vontade. “Cheguei em um estado que o médico disse ou para ou você morre, a falta de ar era muita, a família ajudou muito também, dando apoio.”, disse.


O outro lado

    O grande problema, é que boa parte da população fumante não possui conhecimento destes programas. Os fumantes ainda são muitos, hoje independente da idade, e relatam um pouco sobre a situação. Marta Machado, é fumante há 17 anos e diz ter começado por influência do marido. “Sim tive influência do meu marido que fumava e fuma até hoje, e sempre que a gente tava junto, tomando uma cervejinha ou um cafezinho ele fumava e com isso eu comecei a pegar só de bobeira. Aí ele começou a me zoar que eu não sabia fumar. Um belo dia, comprei um maço e fiquei fumando até aprender a tragar. Foi a pior coisa que fiz na minha vida, desde então não consegui parar mais.”, afirma.
    Marta diz adorar fumar, pois o cigarro se tornou um companheiro, tanto nos momentos tristes como nos alegres, mas que se sente muito arrependida, destacando que tem coisas que a gente jamais deve começar. “Todo fumante pretende parar um dia, o problema é conseguir. Já tentei algumas vezes por conta, sem ajuda, mas não consegui. Um dia quem sabe procuro ajuda e vou conseguir da forma correta, mas pretendo sim parar de fumar.”, relata.


“... acho que o fumante é um suicida.”


    Já Marcos Machado, 55, fuma a mais ou menos 35 anos, mas diz que já ficou 6 anos sem fumar. Conta que não sabe o motivo pelo qual começou, mas que aprendeu a fumar já com 8 ou 9 anos de idade, e que hoje não gosta de fumar, ultimamente fuma somente por vício. “Gostaria muito de parar, já tentei, mas é muito difícil. Me arrependo de ter conseguido parar por diversas vezes e ter voltado.”.
    Marcos e Marta são casados há 27 anos, e ambos possuem o mesmo medo, os riscos que o cigarro causa à saúde. “Tenho muito medo, principalmente enfisema pulmonar.”, relata Marcos. Também sentem a mesma pressão por parte dos familiares. “Sou de uma família de oito irmãos. Vários sobrinhos e duas filhas, onde ninguém fuma só eu e meu marido.             Sofremos muito com isso, sem contar que a gente sente mal, de estar em um ambiente onde ninguém fuma, só nós dois procurando um canto pra poder satisfazer nosso vício.”, afirma Marta.
    Natália Machado filha mais velha do casal, 25, conta por quais motivos se sente incomodada pelo cigarro. “Meu pai fuma desde que eu era criança então não tenho recordação dele sem o cigarro. Já minha mãe começou a fumar depois que eu nasci e parou por um tempo quando estava grávida da minha irmã, mas ambos fumam hoje em dia. Me sentia mais incomodada com o odor do cigarro quando era criança, acho que com o tempo fui acostumando e hoje quase não sinto. Mas a fumaça me incomoda muito, principalmente pelos meus pais fumarem perto de mim e de minha irmã, em ambientes fechados, não há respeito da parte deles.”. reclama.
    Natália conta que a pressão é grande sobre os pais, principalmente para alertá-los dos riscos e afirma que tudo em exagero mata. “Acho que tudo em exagero nos mata seja o cigarro ou mesmo bebida alcoólica. O problema do cigarro é que o consumo é diário e em grande quantidade, ou seja, acho que o fumante é um suicida.”. declara.
    Sobre a questão dos fumantes passivos, a pneumologista comenta. “O tabagista passivo também sofre os efeitos maléficos do cigarro, com risco aumentado de doenças pulmonares, cardíaca e câncer. Em gestantes que fumam aumenta risco de aborto. Filhos de pais fumantes tem mais problemas respiratórios.”, afirma.


Tabagismo em qualquer idade

    Como dito, hoje há fumantes de qualquer idade, e Lucas Popolin, 22, é um exemplo de um deles. Ele fuma a cerca de 6 anos e conta como começou. “Eu comecei na brincadeira, naquela curiosidade de saber como é e tal. O que aconteceu foi que acabei gostando da sensação e do prazer que dava, ele acabava diminuindo a ansiedade, na época estava com 16 anos e estava naquela fase rebelde, então nunca me passou pela cabeça as consequências da minha ação. Houve influência na questão de amigos que fumavam, mas eles nunca me ofereceram porque sabia que não se tratava de boa coisa. Eu comecei por mim mesmo e a influência que teve respondendo objetivamente posso dizer que foi a curiosidade mesmo.”, disse.
    Lucas ressalta que não gosta de fumar, não gosta do cheiro que fica na roupa, no cabelo, na pele, e que sua dependência é por questões hereditárias que estão envolvidas e que é o tipo de pessoa que deve se policiar com substâncias que geram dependência, destacando que nunca usou drogas. Afirma que se sente arrependido de ter começado, pois o vício é terrível. “Eu sempre estou tentando parar, desde o começo, sempre fiz vários tratamentos para deter o vício, mas foi em vão. O que acontece comigo tem relação com minha ansiedade, eu tenho um tipo de ansiedade passível de tratamento médico, então o cigarro atua como o remédio deveria, eu não tomo mais os medicamentos para ansiedade, pois é tarja preta e os efeitos colaterais são muito fortes, então acabo descontando no cigarro.”


"Filhos de pais fumantes tem mais problemas respiratórios.”


    Ressalta que pretende parar e que daqui a um mês estará fazendo um tratamento com medicamentos que reduzem a ansiedade. “... tendo em vista que o meu vicio de fumar está intimamente ligado com o problema de ansiedade, não só pela questão da dependência que o cigarro causa.”.
    Lucas diz sentir pressão por parte da família, mas que, no entanto nunca o julgaram. “Sinto muita pressão por parte da minha família, eles estão sempre dispostos a me ajudar, mas nunca me condenaram e nem me julgaram pelo vício. Sempre que entro em alguma tentativa para parar eles estão sempre prontos para me dar à ajuda necessária.”, afirma.
    Diante de tantas situações como essa, os métodos apontado por Ana Muzio para cessar o uso de cigarro, são muitos e até mesmo conhecidos pela população fumante. “Existem o uso de medicamentos específicos, em forma de comprimidos, adesivos ou gomas. Além do que o acompanhamento psicológico com equipe multidisciplinar e orientação quanto aos hábitos de vida saudáveis, alimentares e prática de exercícios.”, declara.
     O ato de fumar, é extremamente prejudicial à saúde, como também não deve ser deixado de lado à questão do meio ambiente. É fato que muitos fumantes de plantão ainda não se conscientizaram e continuam jogando as butucas de cigarro nas ruas, deixando-as poluídas. O vício é difícil, parar é difícil, mas não se pode deixar estragar a vida e também o ambiente em que vivemos.


Matéria de: Amanda Machado




quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

PRIMEIRO PÔSTER DO FILME “A CULPA É DAS ESTRELAS”

Você já leu o livro "A Culpa é das Estrelas" do escritor norte-americano John Green?
Não???
Então aqui vai uma pequena resenha:

A Culpa é das Estrelas
“Alguns infinitos são maiores que outros... Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Eu queria mais números do que provavelmente vou ter.”

A Culpa é das Estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem, (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel Grace, é uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete anos, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer , e esta é a principal arma dos dois para enfrentar a doença.
No site do livro o autor explica que: Na verdade, elas têm muita culpa, e eu quis escrever um livro sobre como vivemos num mundo que não é justo, e sobre ser ou não possível viver uma vida plena e significativa”Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar. 

O Filme

A linda história escrita, vai ganhar uma adaptação para o cinema e vai ser  provavelmente umas das estreias mais aguardadas do próximo ano.
O filme será dirigido pelo jovem cineasta Josh Boone e a atriz Shailene Woodley  e Ansel Elgort viverão os protagonistas do filme, Hazel e Gus, e ambos aparecem primeiro no pôster oficial que foi divulgado hoje.Também estão no elenco Willem Dafoe , como o escritor Peter Van Houten e Nat Wolff , como o amigo do casal, Isaac.
A estreia lá fora acontecerá no dia 6 de junho de 2014, mas sem previsão de estreia nacional.



Se você ainda não leu este lindo e sensível livro , leia , é uma história realmente tocante e que vai fazer você se emocionar!
Ficou curioso para saber mais a respeito do livro , acesse este site www.aculpaedasestrelas.com.br

Se você já leu o livro e quer saber mais sobre John Green que é também autor de de “Quem é Você, Alasca?”, “Cidades de Papel”, entre outros, além de um popular vloggeiro no youtube, juntamente com seu irmão, Hank Green, acesse a pagina de John no facebook, la ele sempre posta novidades bem bacanas, que todo fã adora saber!

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

De onde será que vieram algumas famosas expressões?

Você provavelmente em algum momento de sua vida já deve ter escutado as seguintes expressões:
  • Salvo pelo gongo;
  • Olha o passarinho;
  • Até tu, Brutus?;
  • Fazer uma vaquinha;
  • Bode expiatório;
  • Amigo da onça;
  • Segurar Vela;
  • Puxa-Saco.
Enfim... a lista de expressões é gigantesca e algumas são até arcaicas , entretanto ainda existem pessoas que as utilizam em seu vocabulário. Sabe-se que as expressões são adquiridas no contato direto com a língua, na socialização dos indivíduos. De acordo com estudos, a partir dos cinco ou seis anos, as crianças começam a usar algumas expressões e, daí em diante, continuarão a enriquecer o seu dicionário mental para até o fim de suas vidas.Sempre existe uma certa curiosidade de saber como surgiram algumas destas expressões , sendo assim confira agora algumas explicações pesquisadas.



Salvo pelo gongo!


Salvo pelo gongo é uma expressão utilizada em uma situação que está prestes a ser concluida quando repentinamente ocorre algo que impeça o fato, geralmente em situações de perigo ou situações constrangedoras. Existem diversas versões para explicar a origem da expressão, e a mais difundida está ligada aos casos de pessoas enterradas vivas com surtos de catalepsia.

Catalepsia é um distúrbio que impede o doente de se movimentar, e para evitar essas tragédias, as famílias na Europa amarravam uma cordinha no pulso do defunto, e prendiam-na a um sino que ficava do lado de fora do túmulo, se a pessoa não estivesse morta, a pessoa seria literalmente salva pelo gongo. Um pessoa ficava de guarda para ver se o morto ressussitava.

Outra versão é que o termo surgiu em Londres, no século 17, onde um guarda do palácio de Windsor foi acusado de dormir no posto, porém ele alegou que estava tão acordado que tinha ouvido o sino da igreja tocar 13 vezes naquela noite e a expressão em inglês é "save by the bell", ou seja, o guarda foi salvo pelo gongo.

Na hora de tirar uma fotografia, as pessoas se posicionam, ensaiam um sorriso e lá vem a frase: olha o passarinho!  Foto: Getty Images
"Olha o Passarinho!!!"
As vezes na  hora de tirar uma fotografia, as pessoas se posicionam, ensaiam um sorriso e lá vem a frase: olha o passarinho! 
No livro O Bode Expiatório,escrito por um professor
chamado  o Ari Riboldi, é relatado que quando foi inventada a máquina fotográfica, no fim do século XIX, o espaço de tempo para fixar a imagem era mais demorado do que hoje. Na época, as pessoas tinham que ficar minutos olhando fixamente, sem se mexer, para a lente do retratista - como era chamado o fotógrafo.
Para reter por mais tempo a atenção das pessoas, especialmente das crianças, os fotógrafos costumavam colocar uma gaiola com um passarinho em local acima da máquina e dizer a famosa frase.
Dessa época para as fotos de hoje, nas quais a imagem é capturada em milésimos de segundo, restou apenas a frase: olha o passarinho!

História


Até tu, Brutus?

Uma pessoa trair a confiança de outra é algo tão antigo que é comum dizer uma frase com mais de 2 mil anos de existência na hora de mostrar surpresa com as atitudes de alguém: "Até tu, Brutus?

A frase remete a uma famosa história da Idade Antiga. No século I A.C., o imperador romano Júlio César foi vítima de uma conspiração de senadores para tirá-lo do cargo. Entre eles estava o seu filho adotivo Marcus Brutus.
O complô resultou no assassinato do imperador a punhaladas pelo grupo de senadores. Na hora da morte, Júlio César reconheceu o filho entre os seus algozes e proferiu a frase. "Até tu, Brutus, filho meu?". 


Vamos fazer uma vaquinha?


Quem nunca fez uma vaquinha? Sempre somos chamados para fazer uma vaquinha, seja para juntar dinheiro a fim de  ajudar alguém, ou para pagar algo entre amigos.
Mas de onde será que surgiu esta curiosa expressão usada em todo o País?
A expressão surgiu de uma prática de premiação, no futebol, sob o nome de bicho. Em 1923, a torcida do Vasco da Gama, do Rio de Janeiro, resolveu estimular os atletas de seu time a se dedicarem ao jogo com maior empenho.Passaram a arrecadar dinheiro e dar como prêmio aos atletas em valores proporcionais aos resultados alcançados pelo time em campo.O valor tinha inspiração nos números do jogo do bicho: 5, número do cachorro, equivalia a 5 mil réis - prêmio por um simples empate; 10, número do coelho, equivalia a 10 mil réis - prêmio por uma vitória comum; 25, número da vaca, correspondia a 25 mil réis - premiação dada somente em grandes vitórias, contra os adversários mais fortes ou em partidas decisivas.O dinheiro era arrecadado entre os torcedores, no que veio a ser a famosa "vaquinha".





E o tal do Bode expiatório?


Em muitas situações, sabemos que uma pessoa inocente pode acabar sendo acusada e punida por algo que não fez ou não teve responsabilidade direta. Antes que sua inocência seja provada, as pessoas o repudiam, zombam e insultam sem, nem mesmo, saberem das verdades por detrás dos fatos. Em geral, os desavisados acabam sendo utilizados como “bode expiatório”.
Para saber de onde veio esta expressão é necessário retroceder até as antigas tradições do mundo judaico.
No chamado Dia da Expiação, encontrado no livro bíblico de Levítico, os hebreus organizavam uma série de rituais que pretendiam purificar a sua nação. Para tanto, organizavam um ato religioso que contava com a participação de dois bodes. Em sorteio, um deles era sacrificado junto com um touro e seu sangue marcava as paredes do templo.O outro bode era transformado em “bode expiatório” e, por isso, tinha a função ritual de carregar todos os pecados da comunidade. Nesse instante, um sacerdote levava as mãos até a cabeça do animal inocente para que ele carregasse simbolicamente os pecados da população. Depois disso, era abandonado no deserto para que os males e a influência dos demônios ficassem bem distantes.


Aquele cara ali, é um grande amigo da onça!


O Amigo da Onça foi um personagem criado pelo chargista Péricles Andrade Maranhão, para a revista "O Cruzeiro", na década de 1940. A página de Péricles foi a mais lida da revista de 1943 até 1961, ano de sua morte. Ele nasceu por sugestão do então diretor da revista, Leão Gondim de Oliveira, fã do personagem "El inimigo dele Hombre" (O Inimigo do Homem), de uma revista argentina.

Gondim queria um tipo bem carioca, esperto, que sempre leva a melhor sobre os outros. Para compor o tipo físico do personagem, o chargista se inspirou em um garçom muito chato do bar onde esboçava suas piadas, que sempre se aproximava para saber o que ele estava fazendo. Ao descobrir que ele vivia disso, comentou: "Puxa, eu queria ter esse vidão!". O nome do personagem, que acabou virando sinônimo de amigo falso, que vive colocando os outros em situações perigosas ou embaraçosas, foi tirado de uma piada que fazia muito sucesso na época: "Dois caçadores estão conversando:
- O que você faria se estivesse na selva e aparecesse uma onça na sua frente?
- Dava um tiro nela
- E se você não tivesse uma arma de fogo?

- Furava ela com minha peixeira
- E se você não tivesse uma peixeira?
- Pegava qualquer coisa, como um grosso pedaço de pau, para me defender
- E se não encontrasse um pedaço de pau?
- Subia numa árvore
- E se não tivesse nenhuma árvore por perto?
- Saía correndo
- E se suas pernas ficassem paralisadas de medo?
Nisso, o outro perdeu a paciência e explodiu:
- Peraí! Você é meu amigo ou amigo da onça?"





Você já segurou vela?

Quando não existiam as lâmpadas – que podiam ser alimentadas por óleo de baleia ou gás –, as velas eram a principal fonte de luz. Por isso, na Idade Média, os iniciantes em todo tipo de trabalho braçal seguravam velas para que os mais experientes enxergassem o que faziam. Em teatros e outros lugares que funcionavam à noite, por exemplo, havia garotos acendedores de vela. Em francês, uma das explicações da expressão (“tenir la chandelle”) se refere a criados que eram obrigados a segurar os candeeiros durante as relações sexuais de seus patrões e se manter virados de costas para não ver o que acontecia. Entre 1500 e 1600, “segurar vela” passou a significar “ajudar em uma posição subordinada, desconfortável”. Com o tempo, serviu para designar a amante de um triângulo amoroso, e, mais recentemente, o amigo solteiro que acompanha um casal.



Meu amigo é um puxa-saco!

A expressão puxa-saco começou a ser usada na gíria militar. Os oficiais não colocavam suas roupas em malas, mas em sacos durante as viagens. Mas quem carregava, obedientemente, a bagagem para cima e para baixo eram os soldados. Puxar esses sacos virou sinônimo de subserviência. E o puxa-saco passou a definir todos que bajulavam superiores ou qualquer outra pessoa.E para quem não sabe, puxa-saco tem até dia, comemorado, informalmente, em 20 de dezembro. É o dia limite para o pagamento da segunda parcela do 13º salário. Dizem que, nessa data, todos os puxa-sacos saem na surdina pelas ruas à procura do presente de Natal dos respectivos chefes.
Os puxa-sacos, também conhecidos como baba-ovos, são comuns na política, "pois seus cargos dependem da bondade do figurão detentor do poder." A eles cabe a tarefa apoiar incondicionalmente mesmo nos momentos de águas turvas.




quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Filmes alternativos fazem sucesso nas bilheterias

Cineastas norte-americanos independentes desenvolvem nova vanguarda na sétima arte

                                                Frances Ha – Greta Gerwig, Michael Zege e Adam Driver

Assim como a maioria das vanguardas artísticas, o cinema Mumblecore rompe com características usuais da realidade vigente, como os blockbusters Hollywoodianos, e aproxima-se do cotidiano jovem. Fundamentados em diálogos extensos e improvisados, as histórias se desenvolvem de maneira descompromissados e simples, sem pretensões aparentes para seduzir o espectador, no entanto logo sequestram suas atenções pela temática comum a vida habitual com grande poder de identificação.
O movimento cinematográfico começou a se desenvolver em 2001 com um pequeno grupo de jovens cineastas impulsionados pelas facilidades da tecnologia digital e pelo desejo de inovar nos assuntos abordados. Não demorou muito para esses filmes, sempre curtos e baixos orçamentos, tornassem-se muitos populares na cultura underground.
O primeiro filme lançado comercialmente foi “Funny Ha Ha” de Andrew Bujalski em meados de 2002, o qual obteve repercussão e prestígio na crítica. Normalmente rodados em 16 milímetros de filme, as obras permeiam o contexto jovem de amadurecimento e perda da inocência, com roteiros flexíveis muito abertos para mudanças e improvisações durante as filmagens, aproximando-se ainda mais da própria realidade.
As bases do Mumblecore são diretores clássicos conceituados no meio artístico como Bergman, Goddard, Rohmer, e também contemporâneos como Woody Allen e Noah Baumbach. Este por sua vez dirigiu “Frances Ha” estrelado pela maior representante da vanguarda Greta Gerwig, que após o sucesso entre cinemas alternativos passou a ser veiculado nos cinemas de todo mundo.
Outro motivo pela popularização do movimento foi a exibição da série Girls na HBO, a qual é inteiramente escrita, dirigida e interpretada por Lena Dunham, e destacou-se dentre as grandes produções do canal. O programa de mais de 850 mil telespectadores ganhou o Globo de Ouro de melhor comédia em 2013 e já está na terceira temporada.



                                                                       Gustavo Minho

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

A REALIZAÇÃO DE UM SONHO


O futebol faz parte da cultura brasileira e do imaginário do universo masculino sendo o objetivo profissional de muitos garotos
                         
                            
Por : Nayara Caroline


As crianças são sempre questionadas com aquela famosa pergunta: O que você vai ser quando crescer? Na grande maioria das vezes aquela profissão que era tão sonhada enquanto criança, acaba não sendo concretizada na fase adulta, entretanto existem pessoas que conseguem de fato realizar seu sonho de infância, transformando aqueles desejos inocentes em uma profissão séria e renomada.
 O jogador de futebol Leandro Oliveira da Cruz, atuante no Nacional Atlético Clube da cidade de Rolândia, é uma prova viva de que os sonhos de infância podem ser realizados, ele conta que sempre quis ser jogador de futebol desde os três anos de idade, e o seu pai já o ensinava tudo. O jogador confessa que no começo achava que era só uma fase, mais entre os 12 e13 anos de idade, já foi para o seu primeiro time fora da cidade, e a partir dali percebeu que o futebol seria a sua vida.


 1 – Quanto tempo de seu dia você se dedica ao esporte?
R: Eu treino mais o menos seis horas por dia, em dois turnos. Um turno na parte da  manha e o outro na parte  da tarde.

2 – Existem pontos negativos em ser um jogador de futebol? Se sim quais?

R: A meu ver não, nenhum ponto.Por que eu acredito que ser jogador de futebol é uma profissão normal como todas as outras com seus pontos positivos e negativos, porém até o momento não consigo visualizar nada de negativo.

3 – Você tem o sonho de jogar em algum time em especifico? Se sim por quê?

R: Hum...Sim(Suspiros).Bom todo jogador sonha em chegar na seleção brasileira.E eu acho que é este  é o sonho de todo jogador .Mas falando em times  do Brasil gostaria de jogar no Corinthians ou Santos.

4 – No Brasil alguns jogadores de futebol são tratados como verdadeiras celebridades, e têm salários milionários, qual é a sua opinião sobre este fato?
R: Bom, eu acho que no futebol os salários variam por cada jogador. E eu acho que são sim salários merecedores, pois se hoje ganham bem mais e porque lá atrás já sofrerão muito.

5 – Pretende algum dia jogar no exterior? Se sim onde e por quê?
R: Sim na Espanha por que lá se encontra é um dos maiores cenários do futebol mundial, pra atingir a fama e o sucesso tão desejados. E além de futebol ser algo que eu gosto, é valido também ser reconhecido por isso e ter um retorno financeiro bacana.

 6 – Você tem admiração por algum jogador atual, ou algum que já tenha encerrado sua carreira no esporte?
R: Sim pelo Ronaldo por tudo que ele passou em  sua carreira, várias  lesões e tudo mais.E hoje em dia pelo Neymar , que em minha opinião é o melhor jogador da atualidade.

7 – Além de ser um atleta, você tem outros planos para o seu futuro profissional?
R: Sim, também quero estudar futuramente pois como acontece com a maioria dos jogadores quando encerram uma vida de jogador , se transformam em treinadores.Até porque não se pode jogar futebol pelo resto da vida, a velhice um dia vai se aproximando e a disposição física nunca será a mesma.

8 – Você acredita que o esporte pode transformar a vida das pessoas? Se sim de que forma ocorre esta mudança?
R: Sim com toda certeza, pois eu acho que hoje a gente deve correr atrás de nossos objetivos por um questão de realização de um sonho, algo que envolva alma e coração, e  não somente pelo dinheiro, temos que fazer aquilo que por que gostamos de fazer, e isso de fato pode transformar a vida de uma pessoa, e não só a vida do próprio realizador do sonho, mas também acaba mudando o dia-dia geral da família do atleta.E o esporte é algo que atrai crianças, adolescentes, jovens e adultos e que pode de fato transformar a vida de alguém que já esteja , sem expectativas para o futuro, pois através do esporte a pessoa consegue enxergar que ela é alguém no mundo, para muitas pessoas e inclusive para mim mesmo, o fato de ser reconhecido agrega uma qualidade de vida gigantesca , faz você querer sempre ser melhor naquilo que faz.

9 – Se tivesse que escolher outra profissão qual seria? E por quê?
R: Bom eu definitivamente não me vejo fazendo outra coisa a não ser jogar futebol, mas se caso eu tivesse que lidar com outra vida profissional, eu seria policial. Não sei exatamente o porquê, mas a questão da adrenalina tipo aqueles filmes de Hollywood (risos)...Mas a verdade da vida de um policial, obviamente não é assim, é extremamente difícil e complicada e perigosa, então como eu disse não me vejo em outro lugar, não sendo do esporte.

10 – Aos meninos e meninas que sonham em um dia serem um jogador de futebol, ou até mesmo um atleta em qualquer outro ramo esportivo, o que você diria a eles?

R: Bom... (SUSPIROS) primeiramente que nada hoje em dia é fácil que muitas coisas, ainda estão por vir, e não devem deixar nada derrubar o sonho.A falta de dinheiro as vezes é um dos principais problemas, tem pessoas que quando vêem um amigo comprando carro , roupas caras e muitas outras coisas, as vezes não entendem o porque você também não consegue o mesmo, e acaba achando que nenhum sonho vai se realizar e que nada dará certo.Mas apesar da luta diária não se deve desistir do seu sonho,  cada um deve acreditar no próprio deseje e crer um dia ele será realizado ,e o fato de já estar ali em meio a luta , já fazem de você um verdadeiro campeão e vencedor.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

O lixo NOSSO de cada dia!

Segundo pesquisas menos de 5% do lixo urbano é reciclado.O lixo causa enchentes, entope bueiros e diminui a vazão de água. É um dos maiores problemas da sociedade moderna.
Calcula-se que 30 % do lixo brasileiro fica espalhado pelas ruas nas grandes cidades.
Desta forma serão apresentadas a partir de agora algumas fotografias que comprovam um pouco deste infeliz fato, as imagens foram registradas em uma cidade no interior do paraná chamada Rolândia.
É realmente inacreditável saber que a grande maioria das pessoas fingem não saber que, lugar de LIXO é no LIXO e não nas ruas da cidade, datas vazias e etc.

Veja essas fotos e reflita sobre este problema social:

































Fotos tiradas por: 
Nayara Caroline