Aquele escuro, sombrio que me vedava os olhos, uma vontade imensa de sumir, mostrando cada vez mais a minha pequenez diante de tudo. Sentia-me sugada, incapaz de levantar, como se existissem enormes correntes me paralisando. E nada se mostrava a meu favor, sussurros atormentavam o silencio da minha mente, uma dor surreal, pronta para me destruir de vez, me ver no chão, esquecida com o rolar da noite, com o passar do tempo. E nada machucou mais, quando em um certo ponto, me entreguei, fechei os olhos, me abracei ao medo, nos fizemos um. Tão depressa, fazendo finalmente meu peito se silenciar com uma paz estranha... Em questões de segundos, fui levada, sumindo... Sumindo... E enfim, tudo se acalmou.
Na quinta – feita 16/05, alunos da USP vão de saia para as aulas, como protesto.
No dia 24 de abril, um calouro da USP, Vitor Pereira de 20 anos, compareceu a aula de saia. Segundo ele, apesar dos “olhares de estranhamento”, obteve alguns elogios. Entretanto, na rede social FACEBOOK, o jovem recebeu comentários ofensivos, onde hoje possui diversos eventos criados como protesto e apoio ao estudante. O evento “USP de saia!” aconteceu nesta quinta – feira com a presença de meninos que toparam ir à aula de saia. O objetivo é que os estudantes saiam de casa vestidos com a roupa considerada feminina, para analisarem a reação das pessoas nas ruas. No caso das meninas, foram válidos vestimentas como paletó e gravatas. O evento não acontece somente na Universidade em São Paulo, mas em outros quatro campi, Leste, São Francisco, Ribeirão Preto e São Carlos. Vitor diz estar assustado com a repercussão do caso. O dia em que meninos usam saia é uma forma de análise acerca dos estereótipos impostos na sociedade. Alunos se reunindo na Praça do Relógio no organização "USP de saia". Fonte Fonte Por: Amanda Machado
Ao deitar ali, bem ali, experimentei a sensação mais deliciosa desse universo. Algo como algodão, porém mais leve, protetor, onde sumira todas as minhas preocupações, medos, angustias, como se fosse um lugar protegido de sentimentos ruins. Nunca mais sairia de lá, Por que tenho? A rotina me chama, os problemas, as responsabilidades... Mas, a minha unica vontade é de ficar, no colo, não um colo qualquer, colo de mãe, com o melhor cafuné... Algo tão bom, quanto bolo de chocolate. Que mesmo em dias ruins, nos renova e mostra que tudo passa, que a vida é feita de altos e baixos, e acreditem, ela vai estar lá, dando apoio, segurando a nossa mão e mesmo que a idade chegue, seu colo vai ser sempre o único lugar onde o aconchego nos espera. Por: Larissa Mariano
Borboleta Era inverno e eu estava ali, sentada olhando pela janela as pessoas indo e vindo. Parecia tudo tão distante de mim, fora do meu alcance... Foi quando um ser entrou pela a única passagem na qual eu me permitia com o o mundo. E de repente o sorriso tomou conta do meu rosto, fixei o olhar naquela coisa, bonita... é bonita e estava diante dos meus olhos... Era como se viesse me trazer algo, me mostrar que as pessoas lá fora, de uma certa forma, fazem parte de mim. Comecei por um instante, delirar, imaginar eu junto a elas, foi quando senti algo no meu cabelo, magnifico. Ela estava junto a mim, sem ter um porque, me senti forte novamente, olhei meu reflexo em um espelho velho que guardará a anos, saí do meu casulo, transformada, buscando caminhos, que antes não eram tão reais. E assim eu fui, como a linda borboleta, aproveitando o tempo como se fosse a ultima coisa a se fazer. Por: Larissa Mariano
Na terça-feira 14/05, uma idosa de 67 anos de idade é presa como suspeita de comandar o tráfico de drogas na cidade de Água Branca, no Piauí. Segundo o delegado, a idosa vendia entorpecente na porta de casa, já contendo passagem pela polícia pelo mesmo motivo.A polícia também fez nove mandados de busca e apreensão, onde cinco suspeitos de envolvimento foram presos. A polícia já estava investigando a mais de um ano. A intenção é diminuir os crimes na cidade, realizando várias outras operações. Fonte Por: Amanda Machado
São poucos os filmes, os quais são capazes de nos acolher em suas tramas e enredos, quando isso acontece é comum que seja em gêneros como drama, ou suspense. A datilógrafa, entretanto, é plenamente capaz de repercutir em nossos âmagos e ao mesmo tempo ser uma estonteante comédia francesa. Ao longo do filme, os clichês ondulam e se mostram, no entanto, e contradizendo toda a teoria cinemática, eles colaboram para a ótima qualidade do filme, em fato, há o desejo pulsante e permanente para eles acontecerem e continuarem no decorrer da história.
Essa, por sua vez, é de enredo simples, sem muitas diversificações a tantas outras, contudo, é extremamente bem executada, dirigida e editada, além de tudo isso, possui uma fotografia linda, artística e elaborada, com cenários e artefatos reais e condizentes com a época vigente na obra (provável final da década de 50 e começo de 60).
Rose Pamphy (interpretada por Deborah Françóis), completa 21 anos e está destinada a se casar com o filho do mecânico e se tornar uma dona de casa profissional, como muitas outras de seu tempo. No entanto, rejeita esse futuro e consegue um emprego como secretária do agente de seguros, Louis (Romain Duris). Apesar de ser péssima no serviço é efetivada por conta de sua habilidade de datilografar, incomumente ágil e diferenciada. Louis, então, enxerga nisso um potencial para competições de que tanto gosta, assim a inscreve em diversos eventos da datilografia, e paralelamente, treina a jovem em ritmo quase balboense para as próximas disputas.
O filme possui produção moderna e tecnológica, no entanto, o diretor Régis Roinsard optou por executá-lo como algum dos clássicos cinquentistas. Desta forma, os ângulos de filmagem, atuação, caracterização, sonoplastia e sonoridade – alias, esta é impecável e incrível, com destaque para a ótima cha cha cha – são todos baseados no estilo de filmagem clássico, resultando em um trabalho lindo e muito interessante.